As time goes by

A noção de tempo é uma bela porcaria. Tudo bem que existir horas, dias e tudo mais ajuda pra organizar as nossas vidas, mas que bagunça que vira quaundo se começa a pensar nele (talvez o problema maior esteja aí: pensar). A nossa percepção de tempo é tão relativa que chega a ser bizarra a diferença entre os meus dias lentos e longos e a correria dos dias da minha mãe, por exemplo. Fora que toda hora essa noção muda... Até sair o resultado do dia do vestibular, a vida tava que num se aguentava de lerda. Agora, ela despertou, mas ainda assim quando eu me ligo que ainda tem uma semana pro Carnaval chegar e quase 10 dias pra mudar de apartamento, parece uma eternidade.
Ahhh essa eternidade! Pensar que posso viver até os 92, 93 anos como as minhas bisavós faz parecer esses 70 anos de vida uma eternidade... e tenho sérias preocupações de chegar lá e achar que foram pouco! O tempo que fiquei estudando, o tempo que dancei, o tempo que sonhei, o tempo que terei filhos, marido, casa pra cuidar, o tempo que terei meu carro, contruirei uma casa, plantarei algumas árvores e o tempo que escrevo meu livro. O tempo que eu comando... e que acaba por mandar mais em mim do que eu nele.
E o tempo... capaz de fazer esquecermos as dores, de apagarem-se as frustrações ou piorar o amargo da derrota e da vingança. O tempo... passa voando entre os nossos cabelos, num suspiro... e caminhamos toda nossa vida, aproveitando o tempo que temos, relembrando os velhos tempos e correndo atrás dos novos tempos, pra que tudo dê certo!

p.s: se todos os meus planos derem certo, com o passar do tempo, serei rica!

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E nesse calor insuportável, eu me acabo fazendo propaganda. Num guento mais digitar captchas pro programa de mandar scraps pro orkut!!!
Perdoem os spams e encaminhem pros amigos, a Mari agradece :D