quarta-feira, 20 de maio de 2009

Influências e inspiração.

E chega de saudade, a realidade é que sem amor, a gente nem vive.
Chega de sentimentalidades e leituras de madrugada por causa da insônia. Chega de chorar no canto, chega de amargura e palavras infelizes, nostálgicas, melancólicas... Chega de buracos sem escadas, brigas sem fundamento, amarguras e coração desanimado.
Viva o dia! Viva o sol e as nossas influências musicais de Chico, Jobim, Caetano e Marisa... Viva nossa dança, nossa alegria, nosso sorriso estampado no rosto todos os dias pela simples causa de viver e amanhã ser um novo dia, com a possibilidade da mais louca alegria.
Afinal, o que importa na vida é o valor da felicidade depois da tristeza, do reencontro depois da saudade; importa estar do lado de quem a gente gosta e de quem a gente faz bem e os dias que passam, um por um, sempre com uma surpresa que ninguém nem pode e nem deveria querer prever. Importa saber que se vai amar alguém por toda a sua vida, a melhor forma do amor.

Qual seria a graça da vida se todo dia fosse igual e se soubéssemos de todos eles?

p.s.: Te amo, Bruno. Por toda minha viidaaaa...

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Mais triste que a tristeza.

Queria ter o que escrever e não parecer reclamar da vida... porque eu não quero reclamar da vida, muito pelo contrário, eu gostaria de ter uma vida pra comemorar todos os dias as coisas boas, as alegrias, os amigos... Eu queria mesmo não ter do que reclamar e nem acordar todos os dias chateada por ter que enfrentar mais um dia, sendo feliz de mentira, fazendo tudo que eu sempre faço sem sentir graça alguma.
Fico preocupada por estar assim, desanimada, há tanto tempo... e pior ainda, por não conseguir mais mudar meu estado de espírito e voltar a sentir a tranquilidade de alguns meses atrás. É tão ruim conviver com o aperto no peito, o nó no estômago, a chateação e o mau humor todos os dias. É tão ruim tentar sorrir um sorriso enferrujado e não sentir as pequensa felicidades do dia a dia... Me entristece mais ter as minhas coisas tristes, não ter mais paciência com ninguém, não conversar com ninguém e querer ficar trancada no meu quarto... ou me esconder em livros, seriados e músicas que me fazem esquecer um pouco toda essa melancolia que ultimamente se apossou de mim.
Parece que tem uma nuvem cinza em cima de mim, me envolvendo num abraço gelado de mágoas, frustrações, esquecimento, raiva e tristeza. Parece que tem duas mãos me sufocando, apertando minha garganta naquele nó de derrota... parece que tem uma força invisível que me faz querer chorar a todo e qualquer momento, revivendo todos os momentos que eu queria esquecer.
Parece que ninguém tá nem ae... e eu ando como se eu não me importasse com mais ninguém, em troca. Daí, eu recebo uma ligação... daí uma pessoa importante, o amorado, diz que a cara triste é desperdício de beleza... daí alguém canta "saiba do seu valor e amanheça brilhando mais forte..."; e tem as fotos, as risadas, alguns abraços reconfortantes, conversas longas e desabafos...
Apesar das tristezas e do buraco que eu cavei e não consigo sair, tem as escadas que me jogaram pra ajudar. Apesar das escadas, as vezes tenho dúvidas sobre querer ver a luz do sol de novo...
Tenho medo do que está pra acontecer e sinto tanto frio...

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Cinema

Hoje de manhã eu fui no cemitério com a minha vó e conversei com um coveiro que contou pra gente sobre o trabalho dele... Sobre ter dia que ele anda pra caramba por lá, tem dia que tem que ir embora tarde da noite, tem dia que ele posa lá e é mais seguro estar lá dentro do que lá fora... Pareceu o Dirceu! (mas eu nem sei o nome dele e ele não era tão quieto quanto o Dirceu)
Depois, a gente foi buscar os pijamas dos meus primos e a mulher que costura (que eu sempre confundo o nome de Senira com Silmara) ficou relembrando da adolescência e da família dela e da minha avó. Uma meia hora mais tarde, quando eu cheguei em casa, ainda assisti a um romance distante, participei de uma corrida de carros pra buscar a mãe e estou indo para uma aventura em meio a uma tempestade que vai cair daqui a pouco, quando a gente tiver que sair de carro de novo.
Mais além, uma caminhada pra ir com a vó pro salão e a noite terei mais um romance, o meu próprio. Os demais detalhes, só Deus sabe e eu não vejo a hora de conhecê-los...