quarta-feira, 26 de março de 2008

Um tempinho só.

Tem uma vida toda pra ser arrumada, mil tarefas pra serem realizadas e outros tantos desafios pra enfrentar.
Tem sol pra ver nascer com os amigos, tem trabalhos pra escrever na faculdade, tem tardes de dança e noites de conversa pra eu viver.
Tanta coisa, tanta coisa, mas tanta... que eu vou tirar uma licencinha da internet e ficar ausente por alguns dias... semanas... meses, talvez.
Quando der vontade ou inspiração, estarei de volta... Aliás, quando eu conseguir controlar a minha vontade insuportável de só dormir, eu volto...
Beijos e felizes dias pra vocês!!!

segunda-feira, 24 de março de 2008

Um post bem brega

Eu sem você não tenho porquê
Porque sem você
Não sei nem chorar...
Sou chama sem luz
Jardim sem luar
Luar sem amor
Amor sem se dar...

Eu sem você
Sou só desamor
Um barco sem mar
Um campo sem flor...
Tristeza que vai
Tristeza que vem
Sem você meu amor
Eu não sou ninguém...


Aaah o estar apaixonado... Sentir-se bobo, envergonhado... Disparar o coração, suar as mãos e todas essas coisas de senso comum que todo mundo sente e fala sobre paixões...
Aaah estar namorando, andar de mãos dadas e rir a toa, das piadinhas mais nonsense... Escrever poesias e cartas, cantar músicas no violão ou fazer desenhos e pinturas só pra demonstrar o quanto há de bons sentimentos...
Aaah ter aquela pessoa do seu lado, pra estar junto, comemorar as vitórias e chorar as derrotas, apoiar nas horas felizes e empurrar pra frente quando quase cair...
Aaah a paixão que vira amor... que mostra o quanto a pessoa é completa e o quanto é bom ter o outro do lado, pra continuar se sentindo inteiro...
Aaah ouvir o Vinícius cantando suas juras de amor, sentindo como se aquelas palavras fossem a maior verdade do mundo... ou todas as outras músicas lindas de amor por aí, das mais bregas como esse post às mais inspiradoras como as do Djavan, por exemplo...
Aaaah o amor...

Aaah Maringay... eta vida besta!

sexta-feira, 21 de março de 2008

Viagem, viajar, chocolate, chocolatear


A gente gosta de viajar. Tanto quanto de comer chocolate e ouvir músicas... A gente gosta de ver gente diferente, de sair da cidade, respirar outros ares e sentir outros ventos. Uma das grandes delícias da vida, e que faz um bem danado pra saúde, é pegar estrada de carro, ligar o som e sentir o mundo, a velocidade do carro e a distância da sua cidade tão rotineira ficando cada vez maior em direção à liberdade. É tão saudável quanto experimentar um pedacinho de chocolate as vezes...
Pra onde quer que a gente vá, viajar é sempre uma grande aventura, ficar na casa de um amigo, numa pousada, num hotel ou acampamento... Ver as estrelas por um outro ângulo, conhecer outros pontos de vista, outras vistas e olhares... A gente gosta de saber dos chocolates das padarias e ver as diferenças de gostos. A gente gosta de ver as areias coloridas que tem por aí, os sorrisos de cada tipo de rosto, os pôres de sol e as tardes com os pássaros voltando pra casa ou as nuvens cobrindo o sol e anunciando a chuva da noite...
E legal viajar, ver cidade grande, prédios, lanchonetes, trânsito, pressa e milhares de detalhes que passam despercebidos pra quem não é viajante, aquela loucura de baladas, gente falando, bebidas e passeios e parques e shoppings e lojas e compras e carros e onibus e bicicletas e motos e pessoas... é tão bom ver cidade pequena, ruas curtas, calmaria, gente passando, cachorro passando, sorveteiro e criança brincando na rua, e aquela solidão nostálgica de um fim de tarde numa cidade que tem uma avenida de cinco quadras de distância...
Viajar... conhecer novos e velhos lugares, rever antigos amigos, descobrir outras pessoas especiais, olhar novas construções, experimentar outros sabores, aprender novas brincadeiras, reinventar novos passeios, andar caminhos e caminhadas inusitadas...
Viajar porque faz bem pra saúde, previne o câncer e deixa a vida mais alegre, menos rotineira... Que nem comer chocolate, que faz sentir aquele prazer no paladar, de derreter o doce na boca e se sentir mais feliz, um pouquinho que seja...
A gente tem certeza que quem consegue viajar, que seja pra cidade vizinha, consegue ser mais feliz... E que quem pode comer chocolate, que seja do branco, do meio amargo, ao leite... consegue sentir um pouco mais de alegria na vida...

E, no clima de Páscoa, viajar é renovação. Comer chocolate é renovar as energias, viajar é renovar a alma... Boa Páscoa, boas viagens, bons chocolates e boa renovação pra vocês!!!

terça-feira, 18 de março de 2008

I don't even like it

Can't you see i'm trying?
I don't even like it

I just lied to get to your apartment
Now I'm staying here just for a while
I can't think 'cause i'm just way too tired.

... We all disagree...

E daí, hoje, na aula, a psora de Inglês perguntou sobre quem quer ser professora e pra quem quer dar aulas. Whatafuck? Gente, pelamordeDeus ter que ensinar alguma coisa praquelas pestes que chamam de alunos? Ter que dar aulas de português, inglês, redação, whatever, praquele povinho que não tá nem aí pra paçoca? E dar aula em universidades, conviver com um monte de cobras e se foder geral? E viver numa classe de trabalhadores que não é sequer unida? Que não consegue reinvidicar nada por que não tem organização alguma? E ganhar mal, ser maltratado, ser desvalorizado? Nem fodendo.
Ser professor pode ter seus méritos e coisa e tal, mas definitivamente, as aulas de prática de ensino e a péssima experiência de estágio num colégio particular daqui me mostraram o quanto eu não tenho vocação pra isso. Quando a miss Moura fala que eu ainda vou ser professora de Inglês, eu quase tenho um ataque de desgosto. Ser professora de dança ainda vai, mas de gramática? De Inglês? Devem tá de brinks com a galerë... Ah se existisse só o curso de tradução quando eu comecei a faculdade... o UEM atrasada viu ¬¬
Eu juro que estou com tendências homicídas para com o meu beloved curso. Se eu não matar algum professor, eu desisto de fazer Letras LICENCIATURA, antes do final do ano. (Tá, eu não vou desistir, afinal, é o último ano, logo acaba, tou pagando a formatura e bla bla bla... mas ai gente, que arrependimento de não ter mudado antes =/). Eu quero escrever (e o fucking ponto de exclamação daqui não está funcionando), não dar aulas (ooo ponto de exclamação ¬¬)

p.s.: vcs repararam que ultimamente, só tô falando de qualquer coisa relacionada à faculdade? Prometo que no próximo, vou mudar o assunto e vou falar de piadas... as que a gente conta na sala hehehe brinks... ou não.
p.p.s: Ser professora de dança é diferente: eu ganho bem, não sou desvalorizada e as alunas tão lá porque querem e gostam, fora que eu amo dançar e quem quiser saber mais, veja o post "das apresentações" ali.
p.p.p.s: quem aqui quer ser professor?

quarta-feira, 12 de março de 2008

Idades

"Acabei de começar o segundo grau"
"Não sei o que tentar no vestibular"
"Minha melhor amiga fez festa de debutante ontem"
"Acabei de passar no vestibular!"
"Peguei uma dp no 1° ano da faculdade, mas passei pro 2°"
"Tenho 16, e vc?"
"Tenho 19, e vc?"
"Acabei de fazer 18, e vc?"

Oi, to me sentindo velha.
Gente, como esse bendito tempo passa rápido! Eu encontrei com um professor de Geografia do segundo grau esses dias e a gente comentou que ele me deu aula há... quase fucking DEZ anos! Conta ae nos dedos: quase cinco da faculdade, mais três do segundo grau: OITO anos. Faz cinco anos que eu terminei o Ensino Médio e agora eu vou começar a fazer o maldito estágio de Inglês no Segundo Grau! Isso é, no mínimo, assustador.
E as amigas de 16, 17, 18 que ainda estão no 2° grau, falam de provas, vestibular, dúvidas, namoricos... E... provas? com fiscal olhando? vestibular? miacabar de estudar pra fazer faculdade, sem nem ter certeza? ou ter toda a certeza do mundo, mas não conseguir entrar no curso? É impressionante como quando a gente já tá na universidade, essa vida fica absurdamente longe da nossa realidade... e dizem por aí que depois, a vida de estudante de ensino superior parece coisa de séculos passados, mesmo que faça menos de um ano que se esteja formado.
Conclusões:
1. Estou me sentindo velha. Muito velha. (Eu sei que não to, que tem a vida toda pela frente e bla bla bla We love cats, mas whatever, eu tô e isso ninguém me tira)
2. A faculdade acabou muito rápido e esse ano não acaba nunca mais demora tanto...
3. Uau. Último ano da faculdade nos reserva emoções supimpas! Tou adorando =]


E só.


p.s.: que calor é esse?
¬¬
p.p.s: Eu sinto saudades. Tantas e de tanta gente que eu ando me perdendo no meio disso tudo...

domingo, 9 de março de 2008

Pra ontem, o que fazer hoje. E amanhã?

Na verdade, eu não quero muito saber de amanhã. Lógico que sempre acabo escolhendo a roupa que eu vou usar e estudando pra matéria da aula de manhã. Mas eu não quero ter que escolher qual vai ser o meu passo no próximo final de semana, nem o que eu tenho que decidir no mês que vem e nem o que vai ser da minha vida no outro ano.
Essa noite, a minha sensação é de apenas viver e eu não quero me preocupar com o que ainda vai acontecer, apesar de estar bem preocupada, como sempre. Todo mundo quer isso: viver o dia de hoje, sem se arrepender por ontem e sem se importar muito com o amanhã.
A parte difícil é que o ontem influencia no hoje que é o que a gente vive pensando no amanhã. Todo mundo se preocupa, todo mundo faz planos. E eu gostaria de jogar todos eles por água baixo, dar descarga e jogar água sanitária por cima, pra matar o que sobrar deles. E as preocupações também.
Quanto mais responsabilidades desnecessárias eu elimino da minha vida, melhor eu me sinto. Quanto mais eu cresço, mais responsabilidades inevitáveis me aparecem... das quais eu não posso me desfazer, nem deixar de lado. Quanto mais os anos têm passado, mais eu me senti insegura quanto ao que vai acontecer amanhã e com o que eu faço hoje, porque as coisas que eu já fiz me pegam todos os dias em qualquer canto por aí.
Essa noite, eu gostaria de não me deitar preocupada, imaginando e criando situações que possam acontecer. Eu gostaria de não ter que levantar amanhã e planejar o próximo dia.
Eu gostaria de não ter que crescer, apesar de que quando eu olho no espelho, eu vejo claramente que eu já cresci e não tem nem como evitar e nem como esconder isso.

E não, eu não vou pra Wonderland final de semana que vem =p hahaha

terça-feira, 4 de março de 2008

Das apresentações.


Você tem que ouvir a música e, conhecendo os passos, criar. Tem que sair algo que se pareça com o que a música pede, que mostre o que a melodia faz ouvir.
Tem que ouvir a música e tentar dançar junto com ela, contando os passos e marcando cada compasso, batida e intervalo, pra fazer uma pose, mudança de movimento ou marcação de pés, mãos, braços e barriga que fiquem graciosos no meio da coreografia.
Você tem que ouvir de novo, dançar os passos que já começaram e perceber o que combina a seguir. Ouvir de novo, decorar o ritmo e a contagem (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8) e continuar agrupando passos em sequências que façam algum sentido na música, pra animar as pessoas que assistem e empolgar as que dançam.
Quando se trata das crianças, fica um pouco mais complicado porque tem que cuidar se elas vão conseguir ficar na velocidade certa, se vão se encontrar na contagem e se os passos foram aprendidos suficientemente pra poderem existir na dança. Com meninas mais velhas é menos complicado porque dá pra inventar um pouco mais, já que a coordenação motora delas já é mais desenvolvida e pode-se exigir um pouco mais.
Você tem que ouvir de novo a música, sabendo de tudo isso. Decorar, então, cada passo que as alunas estudaram, aprender esses passos. Soltar a música e deixar a coreografia sair, lembrando da contagem, das sequências e do ritmo que não pode se perder.
Depois, no dia da apresentação, as meninas no palco ouvem a música começar a tocar e dançam a sua coreografia, que você montou e ensinou e ensaiou todos esses dias. Dançam com a roupa que você ajudou a criar, com a alegria que você mostrou e a paixão que aprenderam a ter com as suas aulas.
Essa é a graça de um festival de dança... e essa é a graça de montar coreografias... e é por causa da emoção de estar num palco, dançar com todas aquelas luzes, cores e meninas bonitas, curtindo a mesma magia que você, que vale a pena passar madrugadas montando coreografias, noites sem dormir de ansiedade, tardes ensaiando, todo o tempo roendo os dedos e um dia inteiro, na véspera da apresentação, fazendo o ensaio geral no teatro.... Vale a pena.