terça-feira, 30 de setembro de 2008

Semana TPM



Ninguém merece acordar cedo na segunda, se atrasar pra aula, ter mil trabalhos, esquecer coisas, perder ônibus, acabar a luz no meio do ensaio, sumir a necessaire de maquiagem, acordar cedo na terça, perder ônibus, assistir aula chata de inglês, mãe reclamando do gato, apresentar-se sem vontade, a lente de contato rasgar, a tarrachinha do brinco se perder... acordar cedo na quarta, acordar cedo na quinta, acordar cedo na sexta, acordar cedo no sábado... Sentir vontade de chorar quando falam pra ter ânimo, quere matar o motorista que não parou pra se atravesar a rua, montar coreografias sem estar inspirada, fazer trabalhos chatos, ler dois livros em dois dias pra monografia, aguentar irmã, aguentar mãe, a gata do vizinho ter filhotes na churrasqueira, quebrar o salto da sandália, discutir a uma da manhã, perder déreal, o namorado sumir, acabarem os créditos e os dias se estenderem pra 56 horas cada...


p.s.: ainda não aconteceu tuuudo isso... mas vai saber até sexta? -.-

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Das coisas que vão acabando.

Hoje é o dia de sentir tudo se encaminhando para o fim. Logo, as coisas acabam... e começam outras coisas, tudo de novo. Logo, um fim vai chegar. Um dos milhares de fins que vai ter na minha vida, antes do fim da vida (que também pode não ser definitivo e permitir um outro começo, vai saber?). - É difícil, quando se estuda tantas teorias e filosofias montar uma somente, sem ter dúvidas quanto ao que se acredita. Muito difícil. -
Essa é a vida que Deus me deu, essa é a vida que eu escolhi. Que eu escolhi? E o meu destino, qual será? Porque se tá escrito uma coisa, eu posso mudar, posso? Pegar uma borracha/corretivo, apagar e reescrever em linhas bem retas e com caligrafia caprichada o que eu bem entender, certo? Eu prefiro acreditar que sim. Cada fim, a gente que faz e cada começo é uma nova página que pode ser editada, corrigida, reescrita, apagada, refeita...
Eu ainda não sei direito pra onde eu vou, quando chegar esse fim, tão próximo... mas sei que até o fim, tem pouco chão e muita, muita gente, leitura, dança, música, escritos, palavras, olhares, caminhadas, provas, trabalhos, broncas, choros, risadas, amigos e tudo mais. Até o fim, tem muita vida pra viver... muita novidade pra enfrentar, tudo de uma vez!
Mais do que nunca, eu sinto a pressão aumentando, no bom sentido da coisa... É emocionante.

Ao mesmo tempo, é amedrontador, é triste, é de uma alegria inigualável e alívio do tamanho do mundo saber que tá acabando.
2009, seja bem vindo e venha logo!!

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

11 coisas que eu odeio em você

(baseado no filme, na história e em qualquer outro clichezão que tenha a ver com Shakespeare e The Taming of the Shrew)

Eu odeio quando você some.
Odeio quando não ouve o que eu estou contando e diz: "aham, é verdade."
Odeio quando você me olha com olhos de sorriso que me fazem ficar paralizada, sem querer sair dali, nunca mais;
Odeio querer estar o tempo todo com você e sentir sua falta;
Odeio precisar do seu abraço toda vez que me sinto triste e toda vez que sou toda riso;
Odeio ouvir as músicas que você me manda e me sentir tão conquistada;
Odeio me sentir sem chão;
Odeio os 100 km de distância;
Odeio seu curso da faculdade, odeio suas aulas e sua mania de ser legalzão com as calouras;
Odeio que sábado demore tanto pra chegar;
Odeio quando eu não consigo de jeito algum acreditar que eu realmente odeie tudo isso, ainda mais porque, falando em você, a apalavra "ódio" nao combina nadica de nada;

Odeio nada e amo tudo, todas as vírgulas, exclamações, ahans, músicas, saudades, ciuminhos e noites dormindo juntos...

terça-feira, 9 de setembro de 2008

You'll find me somewhere over the rainbow...

Ontem o dia foi péssimo. Odeio segunda-feira pra sempre. Nem vou contar detalhes, mas Murphy guiou TODOS os acontecimentos do dia, certeza.
Hoje... quando eu tava voltando pra casa a pé, ouvindo sooomewheeere over the raainbooow bluue birds flaai, eu lembrei de uma vez que uma fada veio me visitar. E foi só lembrar dela que puf! Ela apareceu e me acompanhou o resto do caminho, avisando que ia manter o Murphy, duende maligno do azar, longe e que o dia seria melhor. Ela foi legal e mostrou que logo adiante tinha pitangas no quintal, jabuticabas e um dia bem azul pra viver, apesar de estar meio foda de respirar com essa gripe toda.
A noite, eu vou voar... Com lindas wings azuis, seguindo o ritmo da música que eu escolhi.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Da dança e das falhas da vida.

Depois me dizem que não tem a lei de Murphy. Não não, magina. Pra começar, vou contextualizar a história.
Era uma vez um projeto que a prefeitura da minha querida cidade tem que se chama Convite à dança. Com esse projeto, as escolas de dança da cidade têm a oportunidade de se apresentar toda terça-feira do mês sorteado, no teatro Reviver. Daí, tem o Convite ao Teatro e à música também (e depois eu tenho coragem de reclamar que em Maringá não tem nada... eee Mariana ¬¬).
Este mês, de Setembro, tem as apresentações da Aziza Escola de Dança do Ventre que olha! é a escola onde eu dou aula. (É, pra quem sempre pergunta e eu sempre esqueço de responder, dou aula de dança do ventre =p)
Acontece que eu to achando que Setembro vai ser o pior mês do ano e eu não queria dançar. Nunca deixei de dançar, nunca me senti assim... mas sei como é estressante organizar, ensaiar, marcar palco e tudo mais e queria evitar essas coisas nesse mês, por causa da monografia e coisa e tal... Tudo bem, concordei em dançar por causa das alunas, é legal pra elas terem a professora como exemplo, óbvio.
Vamos dançar então... toda terça. De segunda, ensaio no teatro. Até as 9 da noite. Na terça, o dia todo organizando as roupas, brincos, pulseiras, passando saia, fazendo cabelo, maquiagem, etc. Chegamos lá no teatro no horário, uma hora antes, como combinado. Me arrumei, arrumei as crianças... Teve aluna que, pro meu emputecimento, chegou as 8e15 -.- Mas né? Tudo bem, acontece... Até secar cabelo de uma das crianças eu sequei e fui dançar.
A primeira coreografia foi bem. Nem errei! Me odeio naquela roupa, mas tá valendo... Fui pro camarim me trocar, sem pressa, sussegada porque ainda ia demorar pra dançar de novo e dessa vez, seria meu solo. Simmm, as professoras dançam uma música sozinhas no palco. Legal né? Também acho, é super emocionante. Eu não tava muito a fim, mas tratei de me animar, dançando qualquer coisa no camarim...
Acabou a música, acabou a falinha... minha vez de ir pro palco. Começou uma música, não era a minha. Começou outra música, não era a minha. E eu lá, de mãos na cintura, esperando. A música não veio... Eu sai do palco, sem dançar.


(Com um gostinho de mico, de frustração, de raiva e de tantas outras coisas que estão me travando pra voltar pro palco. Até terça que vem eu supero, mas hoje foi foda.)
(To sentindo a semana voando. Quero que dia 13 de setembro chegue logo. Quero que outubro chegue logo. Mais ainda, espero por dezembro.)