quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Da arte de reclamar

Só reclamo mesmo, Re!
Reclamar faz bem pro coração, desestressa e ainda diverte os outros hehe!
Reclamar é praticamente uma arte, um tipo de passatempo... uma diversão entre amigos.
Reflitam: sentar na beira do bar, tomar uma cerveja e... falar mal da vida, da mãe, da sogra, do chefe, da empregada, da esposa, do marido, do namorado, do gato, do sofá rangendo, do canal da tv que não pega mais, dos países como Estados Unidos, Canadá...
Outra cena: sentar na beira da praia, ver o pôr do sol com alguns bons amigos e... fazer observações pessimistas realistas sobre a sujeira da praia, sobre o fim do mundo que vem acontecendo em Santa Catarina, sobre os outros furacões e desastres naturais de outros lugares... reclamar dos governos, das leis, da areia entrando no calçado, do calor insuportável, da água suja...
Atenção também que uma boa reclamação se faz sentado e aproveitando o local, sem nunca, é claro, admitir o quanto o local é agradável, ok? Reclamar em pé em em lugar ruim é redundante porque a gente podia tá dormindo num quarto com ar condicionado, abraçado com o namorado, não é? (tá, a situação pode ser mudada... tirem o namorado)
Então, reclaaamem que eu reclamo!!! E continuemos as reclamações porque elas fazem bem pra pele, para o mau humor, para o chefe, para o desemprego, para os dias de chuva, calor e tédio, para a mãe, para a irmã, para a tia que mora longe e o tio (ou qualquer outro parente)que mora do lado e vive azucrinando a sua vida... Reclamar faz bem para a humanidade!!!
Falando em reclamar, disgrassa pouca é bobagem, é o que eu digo... Essa gente da minha vila é triste viu? Ficam queimando coisas na calçada com esse calor, fala sério.

p.s.: sim, há exageros. Adoro hipérboles hehe :D

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

sábado, 29 de novembro de 2008

Das apresentações de dança.


Hoje é sexta e here we go again... Domingo é dia de dançar!
Tudo bem que ultimamente, todo dia tem sido dia de dançar... mas domingo é aquela história: palco, gente assistindo, teatro cheio, maquiagem, roupas lindas, nervosismo, alegria em se apresentar, vontadinha de continuar no palco hehe...
Hoje e amanhã, milhões de ensaios e últimos detalhes das roupas, duas noites sem dormir de ansiedade e dores no corpo, por todos os motivos possíveis! Alegria em ver os ensaios saindo bem, alívio em ver tudo pronto e depois de muitos nervosismos e estresses, felicidade por saber que no fim, vai tá tudo lindo.
Domingo, aquela emoção, tão conhecida e sempre tão novidade que nunca deixa de estar comigo quando eu estou nas coxias assistindo a apresentação antes da minha, esperando pra dançar... O orgulho de ver minhas alunas, as crianças, tão lindinhas e todas as outras turmas se mostrando maravilhosas dançarinas...
E a galera vai ao delíiiiiiiiiiiriooooooooooooooo aeaeaeae o/

Aaahh se eu pudesse viver só disso!

p.s.: modéstia a parte, dessa vez, minhas alunas tão fodas, as coreografias e roupas tão fodas e a gente vai ahasar!!! o/
p.p.s.: Segunda eu vou dormir!!!!!!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Love Letter

Eu falei ainda a pouco que não conseguia mais escrever uma carta de amor igual a que o seu irmão tinha feito... E eu não posso porque acho o amor brega demais e todas as palavras que o envolvem são clichês e repetitivas. Quando a gente fala de amor, com excessão de uns e outros, parece tudo igual, meloso, mimimi e sem graça... Quem lê ate pode pensar que eu sou insensível, que eu nunca fiz esse tipo de coisa, mas você é prova viva de que eu já escrevi cartas com mimimis e frescurinhas...
Hoje eu passei o dia todo meio sem graça. Não desanimada, nem triste, mas sem graça... não coloquei muita vontade em quase nada do que eu fiz, mas aí, agora a noite, eu quis tanto te aproveitar que tentei fazer as nossas coisisinhas terem graça porque eu sei que nos próximos dias as coisas vão estar bem difíceis pra gente (pensar nisso me deixa preocupada e sem graça de novo ;~~).
Aproveitando esse momento de querer te aproveitar e sabendo que você não vai me achar brega ou sem graça, deu vontade de escrever. Uma curta, boba e meio sem jeito carta de amor. Deu vontade de mostrar o quanto você tem sido importante pra mim e, por mais que eu cobre mil coisas, eu sempre fico extra feliz com tudo que você me faz, desde os toquinhos no celular às caronas... E você faz tanta coisa legal pra mim!
Como sempre, eu pensei muito... E nossa, como eu gosto de você! Mesmo que seja só pra estar na sua casa enquanto você estuda, é bom estar com você por perto... Ainda mais nos seus intervalinhos hehe! Eu gosto tanto do seu cheiro, do seu abraço e das suas palhaçadas. Sempre me divirto com as nossas bobeiras e tardes a toa, gosto até das nossas discussões e tarde de estudos e trabalhos. Sinto tanta sua falta! Tem hora que o que eu mais queria era poder ficar abraçada com você...
E pronto, não consigo escrever mais porque eu já comecei a me sentir brega e repetitiva!
Sinto saudades mesmo que você tenha ido embora ha meia hora...
Te amo.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

saudades

To super ansiosa pra começar a sentir saudade da uem!


Agora, dia a dia, as matérias vão acabando, as ultimas provas, aulas só duas vezes por semana... terminei a monografia, terminei todas as coreografias, falta alguns detalhes de acessórios, algumas coisas da minha roupa e daí, dia 1° de dezembro, tô chegando!

Quero muito sentir saudade dessa época. hehe

p.s.: assuntos limitadíssimos: dança e UEM, pronto cabo.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

I'm going crazy

To exigindo demais de mim e acho que tudo que eu escrevo não presta... apesar de ainda achar que tudo serve pra ser um post!

Oh God, esse ano que não acaba nunca!

domingo, 2 de novembro de 2008

Domingo

Todo domingo de manhã, a saudade do sábado a noite, a certeza da segunda-feira chata e, ultimamente, uma chuvinha gostosa pra dar mais preguiça e mais vontade de ficar em casa vendo filme, com pipoca, cobertor, amigos e namorado.
Todo domingo, almoço na casa da vó, conversas com as tias, primos e primas, comidas gordas e gostosas e o peso na consciência durante a tarde por ter exagerado na sobremesa hehe!
Todo domingo de noite, um passeio todo delício, abraços demorados e a certeza de que as coisas sempre vão ser melhores, mesmo com a saudade, o peso na consciência e na barriga e os dias longos e cheios de trabalho durante a semana...

Aaahh os domingos...

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Férias.

ai as férias...


praia, amigos, sol, calor, ventinho, mar, sono, filmes, namorado, campamento, sorvete, cinema, livros, dança, música, alegria alegria...

ai as férias...

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Tá bom, life does not suck ;}

Acontece que hoje, caminhando pra uem, tive a brilhante idéia de que daquela hora em diante, eu iria estar sempre sorrindo, sem reclamar de cansaço, sem ficar muito tempo chateada com alguma coisa.
Mas as pessoas não deixam.

Valeu hem? Queria fazer um agradecimento especial à todos os maringaenses que insistem em cortar árvores fora e não plantar novas, deixando a cidade mais quente; às meninas que mudam de idéia a cada cinco minutos; e aos professores que cobram tudo e tanto da gente como se estar no último ano fosse fácil e queria agradecer muito à minha irmã por ser a PIOR pessoa do mundo. Muito obrigada NÃO por contribuirem com a minha resolução.

Também, só de raiva, vou chutar o pau da barraca e foda-se. To fazendo do meu jeito.

sábado, 18 de outubro de 2008

Life Sucks

Teoricamente, no fim de semana a vida dá um up grade e fica mais legalzinha. No fim do ano então, nem me fale!
Dia 1° de dezembro, aí vou eu! (pra dormir o dia todo)

p.s.: cara, como as pessoas conseguem sobreviver ao trabalho de conclusão de curso tendo que trabalhar?
p.s.2: post mei rápido, mei curto, mei mei pq tem que arrumar quarto, começar a fazer a roupa da dança, montar coreografia, ensaiar, me arrumar, almoçar, dar aulas e depois, encontrar o amorado ;} (é, tudo isso no mesmo dia)
p.s.3: os ETs não apareceram! hmpf -.-

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Life Sucks.

Às vezes, quase sempre, life just sucks e eu me sinto tão... normal.
Ficar normal é até bem tranquilo, ser normal não traz problema algum, não tem emoções fortes, nem grandes aventuras, nem grandes irritações, nem nada demais... é... normal.
Só que ser normal é tão sem graça, mas tão sem graça que eu até prefiro a época da tpm em que, ao menos, eu sinto alguma coisa, tem emoções, raivinhas, chorinhos, risadas, ataques de bobeira, de carência e tudo mais. Eu reclamo, mas se for pra escolher, escolho a tpm, a loucura, a emoção, as aventuras à normalidade.
Ser normal sucks.
Life sucks.
Me levem embora, obrigads.

(Quem sabe dia 14 de outubro quando os ets aparecerem, a vida fique mais empolgante? HAUHAUHAUHAUH)

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Curriculum Vitae

Nome: Mariana Tait Romancini
Filiação: Tania Fatima Calvi Tait e Claudemir Romancini
Data de Nascimento: 10 de Setembro de 1986
Nacionalidade: brasileira - Naturalidade: Maringá-Paraná
Estado civil: amorando

Identificação:
Garota de cabelo vermelho escuro, mei gordenha, mei baixinha, usa óculos as vezes, lente de contatato quase sempre. Vota na escola próxima à sua casa, trabalha, estuda, escreve e dança. Tem RG, cpf, carteira de motorista e título de eleitor.


Formação educacional:
Ensino Fundamental - Aaahhh era bacana, mas eu curtia mais ler do que festar, até a 8° série.
Ensino Médio - Eu nem curtia estudar, mas como tinha umas matérias que me enfernizavam a vida e mostravam o quanto eu era burrinha, eu estudava muito :S E saia também =p
Ensino Superior - Letras- inglês - licenciatura... blé! Ainda bem que tá cabando.

Cursos extra-curriculares:
Pintura, teclado, oficinas de dança, dança do ventre, inglês, espan
hol...

Experiência em trabalho:
Eu aprendi que não quero ser professora de ensino médio ou fundamental, que eu gosto de lidar com gente, que é muito legal ter seu próprio salário e que, quando eu crescer, eu vou ser diferente da minha mãe, apesar de que tem vez que eu já vejo que a gente faz algumas coisas iguais (oh God)... Também aprendi que a gente tem que ser educado se quiser ganhar o respeito e qualquer outra coisa das pessoas, que se a gente sorri e dá bom dia, a gente se sente até melhor e que a minha tpm fode com tudo isso. Aprendi que am
o os finais de semana e que, se durante a semana eu fico sem muita coisa pra fazer, ela demora séculos para passar... Aprendi que o meu melhor amigo é o meu amor, que a vida sem música não tem graça, que os bons amigos, mesmo de longe, sempre vão ser bons amigos, que a gente nunca esquece quem fez bem pra gente e nem quem fez mal... Trabalhando, eu aprendi que patrão sempre vai ser patrão, mesmo que seja seu amigo fora do serviço, que os outros funcionários, ainda mais se forem mulheres, sempre vão querer competir e que, se a gente não toma cuidado, é perigoso porque se ficar o bicho pega e se correr o bicho come! However, trabalhar é bom porque ocupa o tempo e mente vazia é oficina do diabo, a não ser que a gente se aproveite do ócio criativo e resolva fazer arte (em qualquer sentido da palavra) e também, ter dinheiros é bom pra saúde.
Por fim, eu aprendi que escrever me alivia, dançar me liberta e viver é coisa melhor da vida.


Prêmio Dardos
- Intenção do Prêmio:

"Reconhecer os valores que
cada blogueiro mostra a cada dia, seu empenho por transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais. Em suma, como demonstram sua criatividade através de pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras e suas palavras.''

- Condição para recebimento:

- Aceitar e exibir a distinta honra.
- Linkar o blog do qual recebeu o prêmio.
- Indicar 15 blogs para o prêmio.

Aahh gente... QUINZE BLOGS? QUINZE?
Eu listo todos os sei lá quantos da minha lista, fikdik!!11 :D


terça-feira, 30 de setembro de 2008

Semana TPM



Ninguém merece acordar cedo na segunda, se atrasar pra aula, ter mil trabalhos, esquecer coisas, perder ônibus, acabar a luz no meio do ensaio, sumir a necessaire de maquiagem, acordar cedo na terça, perder ônibus, assistir aula chata de inglês, mãe reclamando do gato, apresentar-se sem vontade, a lente de contato rasgar, a tarrachinha do brinco se perder... acordar cedo na quarta, acordar cedo na quinta, acordar cedo na sexta, acordar cedo no sábado... Sentir vontade de chorar quando falam pra ter ânimo, quere matar o motorista que não parou pra se atravesar a rua, montar coreografias sem estar inspirada, fazer trabalhos chatos, ler dois livros em dois dias pra monografia, aguentar irmã, aguentar mãe, a gata do vizinho ter filhotes na churrasqueira, quebrar o salto da sandália, discutir a uma da manhã, perder déreal, o namorado sumir, acabarem os créditos e os dias se estenderem pra 56 horas cada...


p.s.: ainda não aconteceu tuuudo isso... mas vai saber até sexta? -.-

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Das coisas que vão acabando.

Hoje é o dia de sentir tudo se encaminhando para o fim. Logo, as coisas acabam... e começam outras coisas, tudo de novo. Logo, um fim vai chegar. Um dos milhares de fins que vai ter na minha vida, antes do fim da vida (que também pode não ser definitivo e permitir um outro começo, vai saber?). - É difícil, quando se estuda tantas teorias e filosofias montar uma somente, sem ter dúvidas quanto ao que se acredita. Muito difícil. -
Essa é a vida que Deus me deu, essa é a vida que eu escolhi. Que eu escolhi? E o meu destino, qual será? Porque se tá escrito uma coisa, eu posso mudar, posso? Pegar uma borracha/corretivo, apagar e reescrever em linhas bem retas e com caligrafia caprichada o que eu bem entender, certo? Eu prefiro acreditar que sim. Cada fim, a gente que faz e cada começo é uma nova página que pode ser editada, corrigida, reescrita, apagada, refeita...
Eu ainda não sei direito pra onde eu vou, quando chegar esse fim, tão próximo... mas sei que até o fim, tem pouco chão e muita, muita gente, leitura, dança, música, escritos, palavras, olhares, caminhadas, provas, trabalhos, broncas, choros, risadas, amigos e tudo mais. Até o fim, tem muita vida pra viver... muita novidade pra enfrentar, tudo de uma vez!
Mais do que nunca, eu sinto a pressão aumentando, no bom sentido da coisa... É emocionante.

Ao mesmo tempo, é amedrontador, é triste, é de uma alegria inigualável e alívio do tamanho do mundo saber que tá acabando.
2009, seja bem vindo e venha logo!!

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

11 coisas que eu odeio em você

(baseado no filme, na história e em qualquer outro clichezão que tenha a ver com Shakespeare e The Taming of the Shrew)

Eu odeio quando você some.
Odeio quando não ouve o que eu estou contando e diz: "aham, é verdade."
Odeio quando você me olha com olhos de sorriso que me fazem ficar paralizada, sem querer sair dali, nunca mais;
Odeio querer estar o tempo todo com você e sentir sua falta;
Odeio precisar do seu abraço toda vez que me sinto triste e toda vez que sou toda riso;
Odeio ouvir as músicas que você me manda e me sentir tão conquistada;
Odeio me sentir sem chão;
Odeio os 100 km de distância;
Odeio seu curso da faculdade, odeio suas aulas e sua mania de ser legalzão com as calouras;
Odeio que sábado demore tanto pra chegar;
Odeio quando eu não consigo de jeito algum acreditar que eu realmente odeie tudo isso, ainda mais porque, falando em você, a apalavra "ódio" nao combina nadica de nada;

Odeio nada e amo tudo, todas as vírgulas, exclamações, ahans, músicas, saudades, ciuminhos e noites dormindo juntos...

terça-feira, 9 de setembro de 2008

You'll find me somewhere over the rainbow...

Ontem o dia foi péssimo. Odeio segunda-feira pra sempre. Nem vou contar detalhes, mas Murphy guiou TODOS os acontecimentos do dia, certeza.
Hoje... quando eu tava voltando pra casa a pé, ouvindo sooomewheeere over the raainbooow bluue birds flaai, eu lembrei de uma vez que uma fada veio me visitar. E foi só lembrar dela que puf! Ela apareceu e me acompanhou o resto do caminho, avisando que ia manter o Murphy, duende maligno do azar, longe e que o dia seria melhor. Ela foi legal e mostrou que logo adiante tinha pitangas no quintal, jabuticabas e um dia bem azul pra viver, apesar de estar meio foda de respirar com essa gripe toda.
A noite, eu vou voar... Com lindas wings azuis, seguindo o ritmo da música que eu escolhi.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Da dança e das falhas da vida.

Depois me dizem que não tem a lei de Murphy. Não não, magina. Pra começar, vou contextualizar a história.
Era uma vez um projeto que a prefeitura da minha querida cidade tem que se chama Convite à dança. Com esse projeto, as escolas de dança da cidade têm a oportunidade de se apresentar toda terça-feira do mês sorteado, no teatro Reviver. Daí, tem o Convite ao Teatro e à música também (e depois eu tenho coragem de reclamar que em Maringá não tem nada... eee Mariana ¬¬).
Este mês, de Setembro, tem as apresentações da Aziza Escola de Dança do Ventre que olha! é a escola onde eu dou aula. (É, pra quem sempre pergunta e eu sempre esqueço de responder, dou aula de dança do ventre =p)
Acontece que eu to achando que Setembro vai ser o pior mês do ano e eu não queria dançar. Nunca deixei de dançar, nunca me senti assim... mas sei como é estressante organizar, ensaiar, marcar palco e tudo mais e queria evitar essas coisas nesse mês, por causa da monografia e coisa e tal... Tudo bem, concordei em dançar por causa das alunas, é legal pra elas terem a professora como exemplo, óbvio.
Vamos dançar então... toda terça. De segunda, ensaio no teatro. Até as 9 da noite. Na terça, o dia todo organizando as roupas, brincos, pulseiras, passando saia, fazendo cabelo, maquiagem, etc. Chegamos lá no teatro no horário, uma hora antes, como combinado. Me arrumei, arrumei as crianças... Teve aluna que, pro meu emputecimento, chegou as 8e15 -.- Mas né? Tudo bem, acontece... Até secar cabelo de uma das crianças eu sequei e fui dançar.
A primeira coreografia foi bem. Nem errei! Me odeio naquela roupa, mas tá valendo... Fui pro camarim me trocar, sem pressa, sussegada porque ainda ia demorar pra dançar de novo e dessa vez, seria meu solo. Simmm, as professoras dançam uma música sozinhas no palco. Legal né? Também acho, é super emocionante. Eu não tava muito a fim, mas tratei de me animar, dançando qualquer coisa no camarim...
Acabou a música, acabou a falinha... minha vez de ir pro palco. Começou uma música, não era a minha. Começou outra música, não era a minha. E eu lá, de mãos na cintura, esperando. A música não veio... Eu sai do palco, sem dançar.


(Com um gostinho de mico, de frustração, de raiva e de tantas outras coisas que estão me travando pra voltar pro palco. Até terça que vem eu supero, mas hoje foi foda.)
(To sentindo a semana voando. Quero que dia 13 de setembro chegue logo. Quero que outubro chegue logo. Mais ainda, espero por dezembro.)

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Relatório

Só sei que nada mais sei. Li sobre D. Pedro I, li sobre Machado de Assis, sobre a Cibele procurando seu pai, sobre PEdro ajudando seu avô, sobre Albino querendo descobrir o segredo do sabão do judeu que jurava que o objeto tinha sido feito dos restos de seus pais, li sobre o Camille que conviveu com Van Gogh, li sobre o Benício e a família dele que foram vendidos e analisei tudo isso no maldito relatório do pibic que eu só peguei porque eu preciso do dinheiro e sabe como é, estudar umas 2 hras por semana pra receber todo mês não é todo dia que a gente consegue.
É, cabei o relatório hoje a tarde e vim postar. G-zuz quanta coisa anda acontecendo, até parece coisa de cinema, livro de aventura ou sei lá o que.
Só sei que nada sei e no fundo, bem no fundo, queria dormir... mas essa insônia que nunca mais me deixa em paz.
Odeio coca cola.
E posso concluir que, depois dessa, ninguém mais me segura.

domingo, 24 de agosto de 2008

Desculpinhas (esfarrapadas, lógico)

Então... vim ae me desculpar porque... to com preguiça de postar e responder comentários, essa que é a verdade. Vida corrida, trabalhos da faculdade, aulas de dança, fim de semana agitado... sabem como é!
E daí também to achando meus temas muito batidos e não volto aqui enquanto eu não tiver algo bem original e empolgante. Cansei de falar de saudades e estresses do dia a dia.
Ah sim, claro... além de achar um tema original, também tenho que não estar com preguiça e ter no mínimo, caneta e papel nas mãos pra poder rabiscar algo.
É... vai ter gente que vai pensar: aaahh que menina preguiçosa, desleixada, pra quê fez blog se não cuida e coisa e tal... mas se pá é a crise do um ano e quase dois meses de blog... (e eu nem lembrei de comemorar o aniversário dele!) E aaahhhhhhh to preguiçosa e relaxada mesmo.
Além disso tudo, eu também to meio de saco cheio de ficar horas na internet, falando sério, to preocupadissima com várias leituras da fundamentação teórica da minha monografia que estão atrasadas e queria ocupar as minhas tardes ocas com isso :D

Duvido que eu aguente mais de uma semana, mas tá valendo.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Passatempo


p.s.: Fui embora de um lugar ontem. Como sempre, parecia que uma parte de mim ficava, enquanto eu sentia que mesmo de longe, eu tenho os melhores amigos, as melhores risadas, as melhores companhias e o melhor "part time lover and full time friend".

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

E depois de depois de amanhã?

Todo meio de semana dá o desespero pro final de semana chegar. Será que daqui um tempo tudo isso piora ou se acalma?
Toda segunda-feira dá o desanimo de recomeçar tudo, a mesma rotina de sempre. Será que lá pra frente a rotina vai existir ou vai ser tudo desorganizado?
De repente, eu to atacando os chocolates da geladeira ou inventando alguma coisa que eu possa substituir e conseguir voltar a estudar. Será que daqui alguns meses as coisas vão estar melhores ou eu vou sentir falta disso?
De novo o tempo, de novo a faculdade e de novo tantas dúvidas... porque fora tudo mais que eu penso, fora tudo que eu me perco, eu só penso nisso.

"Eu só penso em você, só penso em você, só penso em você..."
"Como será o amanhã? Responda quem puder"

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Feliz fucking dia 08/08/08

Primeiro de tudo, eu queria que as pessoas soubessem que eu agradeço a presença delas na minha vida. Ainda mais as que eu odeio, porque me ajudam a ver o que eu NÃO devo ser e de quem eu devo me afastar.
Segundo de tudo, cara, ler blogs é bom não é? Acho mais legal que ler jornal hehe. E o melhor de tudo, faz o fucking tempo passar mais rápido, além de dar idéias, idéias e idéias. Cada post lido pode render uma história, um texto, um livro até! É super divertoso... Adoro ler.
Uma dúvida, em terceiro lugar: A língua portuguesa que se usa nos blogs é a culta, é a da internet ou a variação depende da escolha do autor? Porque, véeei do céu! Cada absurdo gramatical que eu vejo por aí que chega DÓI OS ZÓI. Mas tá valendo, como boa estudante de letras, tou sabendo que é variação e na internet tudo vale. Bem vindas as diferenças! (Só fica a dica de consultar um dicionário ou gramática de vez em quando...) - certeza que uma pessoinha vai me zuar por causa disso, mas tá valendo -
Como eu to sumida, pro quarto lugar, to com um monte de coisa pra comentar, então, lá vai:
Dae, concordo com a galera que falou por aí que namorar e brigar não combina, porque sério, não combina mesmo. Só que todo mundo briga e isso é um saco, em quinnnta posição de assuntos a serem rapidamente falados aqui!
Depois, sextamente falando, eu li sobre liberdade, sobre música, setimamente falando, e sobre coisas que a gente deve fazer por se amar, em oitavamente e ultimamente lugar, falando. (Um parenteses: eu li todos os blogs da minha listinha e os que ainda não estão nela, só pra ninguem ficar se sentindo excluído, ok? É só que esses são os assuntos que me vieram no momento) Interessante como essas três coisas têm a ver umas com as outras.
Música, na verdade, tem a ver com tudo, falae? Pra todos os meus momentos, eu tenho música, SEMPRE. Impressionantemente, das 18 horas que fico acordada por dia, bem umas 14 têm música.
Depois, a liberdade... Aah a liberdade de sentir um céu estrelado, de escolher fechar a cara pra alguém, a liberdade que vive dentro da gente, de ouvir as músicas que quer e ter os 10 mandamentos que bem entender. Lógico que com a liberdade, tem que ter o respeito pelos outros, pelas leis e coisa e tal... A liberdade que não existe, que ninguém nunca vai alcançar, pelo simples fato de ela ser utópica demais. E fazer o que quer.
E fazer coisas porque a gente se ama. Se dar um agrado, um prazer, um luxo, que seja. Só pra sempre conseguir lembrar o quanto se ama, a gente seeempre tem que fazer alguma coisica. Parar o tempo, parar a loucura do mundo e saborear aquele chocolate branco, o sorvete, o namorado, o cinema, a música... Sentir o vento, o céu estrelado, qualquer coisa que seja uma delícia e que a gente possa pensar que é pra gente que aquilo tá ali...

Pra esse dia 8 e pros próximos dois dias, depois de tantos problemas durante a semana, vou me permitir fazer o que eu quiser, concluindo! Lógico que tem as aulas de dança, alguns trabalhos e uma coreografia pra montar... mas as noites são minhas! As noites são minhas e eu terei a liberdade de ouvir as músicas que eu quiser, de evitar brigas, de comer sushi, de dormir e experimentar nutella com gente (me chamar de tarada leva um soco, eu gostei da idéia ue!!). Vou me dar a liberdade de gastar meu rico e sofrido dinheirinho, de me embreagar em qualquer bar por aí e chegar em casa com o dia claro, depois de comer pastel na feira e de dar muita risada a noite toda. Com música, coisas pra me amar e toda a liberdade que eu achar necessária, quaisquer que sejam as músicas, as coisas e as liberdades...
(lógico que com reticências, imagina se não! ...)

É isso ae. Feliz dia 8/08/08 e obrigada pra todas as pessoas que participaram dele aqui comigo, pela internet ou pessoalmente!

tks especial pro Dayvid que deu a idéia do título hehe!

sábado, 26 de julho de 2008

Do que falta e sobra de monte.

Falta quatro meses pro fim do mundo ano!!!! Falta um mês e eu nem comecei as considerações iniciais e o Coringa já quase destruiu metade da cidade. Falta dois meses e o prefeito tá deixando Maringá linda pra pensarem que ele fez uma boa administração... E quem disse que o Wall.e vai conseguir limpar tudo aqui em Maringá a tempo das eleições? Falta um mês e eu não tenho um centavo furado de bala no bolso pra ir no Festival de Dança em SP, enquanto a mega sena tá lá, acumulada em 32 milhoes (putamerdadinheiropacarai).
Sobram quatro meses pra chegar minhas férias, sobra vontade de dormir, dormir e jogar Guitar Hero, GTA, Need for Speed nos meus dias a toa... Sobra um mês pra, talvez, rever algumas amigas... Brincar com o meu gato e, quem sabe, desenhar e rabiscar histórias. Sobra uns 15 dias pra escrever as considerações iniciais e tentar dominar o mundo. Sobra tanta falta de dança, de espaço, de tempo, sobram tantas dúvidas e algumas certezas sobre o fim do mundo ano... pro começo do ano que vem.
Tem mais um final de semana antes de chegar a segunda-feira e voltar pra toda rotina de sempre... Tem mais um final de semana pra aproveitar tudo que eu puder, como se o amanhã não existisse, antes que algum alien venha e tente destruir a Terra.
Aahh os finais de semana que faltam tanto! Sobra dia de trabalho, sobra dia de estresse, sobra horas pra serem cumpridas e contas pra serem pagas... Falta risada, falta mais filmes, falta mais gente por perto e sobra trabalho.
Todo fim de ano dá vontade de mudar, e olha os poucos meses que faltam pra chegar nele!
(Vão passar muito mais rápido do que a gente imagina, amém!)

segunda-feira, 21 de julho de 2008

1° dia de aula depois das férias

Depois de uma bela noite de insônia, aquela briguinha básica pra irmã acordar e o mau humor peculiar de segunda-feira de manhã, fui pra UEM, voltando pras malditas, infelizes, insuportáveis, ai que ódio aulas.
Cheguei na universidade sem a mínima vontade de chegar, subi as escadas naquele ânimo que não é de Deus, entrei na sala e "bomdia" resmungado pelas 4 meninas que estavam lá. Detalhe, ainda faltavam uns 5 minutos pra começar a aula e o professor já estava arrumando suas coisas pra dali a pouco entregar as provas. Menos mal que a minha nota foi ótema, mas algumas amigas foram muito mal... Outro detalhe: amanheci doente, doentíssima... mas os únicos sintomas de alguma doença são uma íngua dolorida no meu pescoço e aquelas feridinhas de febre interna no canto da boca. Vai saber o que é? Nem to com febre, nem dor de garganta, nem nadica de nada... Disseram que pode ser estresse. Se pá é o meu corpo gritando desesperadamente pelo não-retorno às aulas. Beleza, fala ae?
Daí, aula de poesia anglo-americana interessantíssima. Adoro, de verdade, sem ironias, quando o professor conta o contexto histórico de cada época, fica supimpa pra analisar os poemas depois... Mas me deu um puta sono quando a gente começou a ler o último poema da aula, nos últimos vinte minutos... Aaai dor no pescoço, sono, irritação e os minutos que eram gotas de remédio caindo no copo, leeeennntaaaameeennnteeee...
Depois da aula, já tinha orientação, mas não era da monografia, era do painel gaydacu que eu tenho que fazer pra participar de uns eventos ae. Cinco minutos de conversa com a professora e eu subi pra PPG pra resolver a bendita senha do eaic, um dos eventos que eu tenho que participar. Encontrei a mãe no caminho, encontrei uns amigos, e andei devagar, quase morrendo... Resolvida a senha, fui pro ponto de onibus e tcharammmmm perdi a 020 quando eu tava atravessando a rua. Firmeza né? Mais meia hora no ponto de ônibus. (Y)
Desci pra casa, finalmente... Entrei no bendito site do eaic pra terminar a minha inscrição e aaaaaaaffffffffeeeeeeeeeee vo ter que fazer o painel tipo... logo! Pra essa semana de preferência...

Odeio segunda-feira e ainda tem que estudar pra prova de amanhã e mais três aulas de dança pra dar...
Alguém quer trocar de lugar comigo?

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Preguicite aguda

Poxa, abandonei o blog! É que as férias estão tão preguiçosas! hahah Muito bom sentir preguiça, caminhar as 6 da tarde, ficar deitada no sofá esperando o tempo passar!
Ai ai férias... uma pena que eu não viajei, mas ter ficado em casa dormindo até as 10 e varar madrugadas conversando com os amigos valeram a pena, no fim das contas.
Pena que tem o projeto de pesquisa, contas, trabalho e a fucking monografia...
Ok, eu supero... Eu supero esses últimos seis meses do ano!! Tem que aproveitar MUITO essas fériazinhas do meio do ano porque daqui pra frente, até dezembro, coitada da Mari!
Então, retomando as férias... vou ver filmes gente! Qualquer dia ae eu volto com um post mais interessante! :D

:***

p.s.: sim, estou totally in love.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Blue sky in my eyes.

Eu nem quero tentar descrever como eu estou me sentindo ultimamente... É bom! É feliz, é recíproco, é cumplice... E acho que estar dividindo algo assim me deixa absurdamente bem, pela primeiríssima vez na vida, eu gosto de alguém sem estar com medo.
É tão bom não sentir medo.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Fly me to the moon

Lembra aquela fada que veio me visitar, algumas várias noites atrás?
Então... hoje um duende me contou que ela morreu... caiu num rio, bateu a cabeça e se afogou. Daí, duas estrelas foram embora e algumas flores murcharam, que eram as que ela cuidava.
Hoje eu tô me sentindo como se tivesse alguma coisa dentro de mim prestes a morrer e isso me dá medo. Porque se fosse coisa ruim, a gente não liga que morra, que acabe, vá embora. Mas coisa boa, é triste, não é?
Se eu tô sentindo que alguma coisa em mim vai morrer e estou triste com isso, deve ser porque é uma coisa boa, não é?
Será que se eu cantar, bem alto, que "I do believe in fairies", que nem no Peter Pan, essa coisa vai ficar viva? Será que se eu conseguir enchergar o arco-írios no meio das nuvens cinzas, eu vou fazer essa tristeza passar?
O difícil é ter todas as soluções, saber que qualquer uma delas poderia resolver... e querer a mais impossível, apesar de ser a de resultado mais eficiente. Por que a Neverland não me apareceu antes, quando eu ainda era criança? Agora depois de grande, não adianta mais querer ficar lá, a gente não pode... Mesmo que a gente queira, não dá pra sair dessa idade, a não ser pra ir pra frente... Mesmo que a gente queira parar, a idade vai empurrando... e tem que fazer o que ela manda! É uma bruxa, que fica ameaçando a gente, se a gente quiser parar.
Eu preciso parar. Sei bem onde, aquela fada me ensinou, em outras visitas... e o duende disse que ela queria que eu parasse, pelo menos passasse mais vezes por lá, onde ela me ensinou a ir.
Eu gostei tanto de lá que por mim, não saía nunca mais. Eu gostei tanto de lá que sinto ser o lugar mais agradável e onde todas as coisas boas que existem em mim podem viver pra sempre, sem eu nunca ter que ficar triste, preocupada com qualquer uma delas...
Eu gostei tanto de certo abraço que nem sinto medo de nada.

sábado, 21 de junho de 2008

Rock robot



Desculllpem o atraso! Sabe como é, essa vida de estudante não é fácil!
:*

quinta-feira, 19 de junho de 2008

e-mail (mais um, nunca enviado)

"Ok, é dificil, mas eu tenho que admitir... Senti mais sua falta do que eu gostaria ou esperava sentir. Se eu gostei? Acho que não. É difícil sabe? Ficar com saudades quando a gente sabe que a outra pessoa não está sentindo o mesmo... É ruim querer alguma coisa, quando a gente sabe que nem é recíproco, nem tem chances de ser e nem vai ser.

É péssimo admitir uma coisa quando a gente não quer admitir... tanto por medo ou por orgulho (e no meu caso, de verdade, é os dois).

Quando eu estava na pasmaceira da minha vida, sem sentir falta de ninguém, além da saudade dos amigos, eu viva reclamando que queria gostar de alguém. Queria me apaixonar, queria namorar, queria me envolver e tudo mais... Mas não quero gostar assim... Assim é muito triste gostar!

Se esse vai ser outro e-mail daqueles confusos? Não, porque eu não estou nada confusa. To angustiada, com saudade, com idéias, com sorrisos, com frio na barriga, com nervosismo, to... (ai deus, que medo disso) apaixonada :S

E eu fiz de tudo pra evitar, mas não consegui. Não consegui não sonhar, não consegui controlar minhas mãos e palavras pra não escrever sobre isso... Não consegui ficar quieta, não consegui me conter e droga, acabei me entregando, mesmo sabendo que não tinha fundamento algum, nem esperança alguma de que a gente poderia dar certo."




Cara, eu escrevo cada coisa... Oo - pena que quem tem que ler, nunca lê :S


"O destino se diverte nos fodendo" - Renata Vieira - sábia filósofa da atualidade.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Ternura

Eu te peço perdão por te amar de repente
Embora o meu amor seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentado
Pela graça indizível dos teus passos eternamente fugindo
Trago a doçura dos que aceitam melancolicamente.
E posso te dizer que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas nem a fascinação das promessas
Nem as misteriosas palavras dos véus da alma...
É um sossego, uma unção, um transbordamento de carícias
E só te pede que te repouses quieta, muito quieta
E deixes que as mãos cálidas da noite encontrem sem fatalidade o olhar extático da aurora.

Vinicius de Moraes

...

Tem tanta coisa pra falar, mas agora, no momento, se eu pudesse só estar perto, seria mais do que o suficiente.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Da dança e da cumplicidade

Nessa semana e na semana que vem, na escola de dança que eu dou aula, a gente preparou três aulas especiais para o dia dos namorados. A idéia é: cada professora escolhe uma música e monta uma coreografia que trabalhe um pouco de sensualidade pras alunas que quiserem dançar pros namorados. Pra quem não quiser ou não tiver namorado, fica o aprendizado da expressão da dança, que também é muito válido.
Ontem foi o primeiro dia que eu passei a coreografia. Comecei, na verdade. Tá ficando legal, eu não quis usar uns movimentos muito difíceis pra elas não ficarem muito desengonçadas, então é relativamente fácil. O difícil é, pra algumas alunas, juntar movimentos, olhares, expressão... Mas tá indo bem... Pessoal tá super animado. Quem não gosta de fazer um agradinho pro amor, né?
Além de passar a coreografia, é claro que a gente incentiva as meninas a dançarem pros namorados/maridos. Se elas estão com eles há tempos, confiam e acham que seria uma boa, por que não? Fora que, sem incentivo, fica meio sem graça e desanimado simplesmente passar a coreografia...
Apresentações no palco são completamente diferentes de apresentações particulares. Ter a pessoa ali, te olhando, reparando em todos os seus detalhes... Estar dançando única e especialmente praquela pessoa é de fazer disparar o coração.
No palco é emocionante sim. Muito, todos os seus amigos foram ver, a família, os amigos das outras alunas, as famílias... Montes de gentes... Ensaios, cenários, roupas pra trocar, as outras meninas do grupo... Tantas coisas, tanto brilho, tanto glamour! Emocionante, com certeza!
Agora, pra uma pessoa só... Dançar pro cara que se ama, pra quem você beija e escolheu estar junto é emocionante³. É um momento cheio de cumplicidade, de olhares e sedução. De cheiros, mãos, movimentos que pretendem não só seduzir, mas também demonstrar o quanto aquela pessoa é importante por estar ali, assistindo uma apresentação única e especial.
Eu acho que tem que gostar muito da pessoa, considerar demais a relação dos dois e confiar mais ainda, pra conseguir deixar a vergonha de lado e realmente sentir vontade de dançar pra alguém. Pra dançar pra alguém, tem que estar bem claro o quanto aquela dança é importante, o quanto todo o ambiente, incensos, roupas, sorrisos e toda a preparação significam. E significam muito mais do que uma simples dança pra seduzir alguém... Isso pelo simples fato de não ser qualquer dança e nem qualquer alguém.

p.s.: montes de palavras e ainda não foram suficientes pra mostrar os amores ;~~

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Passatempo.

De alegre que é, meu amigo Alan, do HotCity Comics, fuçando nos blogs da vida, achou um, o Valendo!, que no susto, junta texto e desenho pra ver o que dá. A gente curtiu a idéia e resolveu se inspirar neles =p (pq né? na natureza nada se cria, tudo se copia hehe)... Bom, quem escreve sou eu e quem desenha é ele, mas porém contudo todavia entretanto, vai que um dia dá na louca e a gente inverte? Acho que também vai poder! hehe

O primeiro de muitos é esse:



Dae, a gente combinou de inventar isso toda sexta-feira... de certo que é pra começar o fim de semana naquela alegria, espantar o tédio, ser o dia da semana que eu tô menos ocupada ou ser o dia que mais mais gostamos... Anyway, sexta-feira é o nosso dia pro passatempo. Também os outros podem ser, quando me atacar o tédio ou a inspiração, e eu ,muito mandona, posso mandar uma mensagem pra ele e a gente inventa o que der vontade de inventar...
Assim, assado, nos próximos posts eu não vou mais explicar e prometo que vou colocar marcadores aqui nessa joça, assim que tiver tempo e alguém me ensinar de novo porque lógico que eu esqueci.
Ah, um agradecimento especial pro Rodrigo que muito pacientemente ensinou a lesada aqui a colocar os benditos links no blog, aeaeaeae!

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Sorriso de amigo e saudade.

Sabe, as pessoas vão tanto embora. Acho que a galera nem curte Maringá.
E eu que também já fui tanto embora de outros lugares... nem queria mais ficar aqui. Porque que graça tem os finais de semana, se não tem ninguém pra passear comigo?
E ficar longe... aaah nem rola! A gente tinha que tá tudo perto. Quem tá lá vem pra cá, quem tá aqui vai pra lá... num dá certo. Tinha que ficar todo mundo ou lá ou aqui. Tem tanta gente que já foi embora e que ainda vai... e tem tanta gente longe que tinha que tá mais perto que eu não aguento mais todo esse espaço dentro do abraço. Nem as conversas sem rosto do msn, nem só a voz pelo telefone. Definitivamente, nunca é a mesma coisa e cada vez que a gente vai embora e tem que dar tchau... é dar tchau. Dar tchau nunca é bom... Ficar longe nunca é bom.

Chega de ir embora galerë. Vamo monta uma república e mora todo mundo junto no mesmo lugar, beleza? :D
[mariana gay mode on] Tudo bem que todo mundo já mora na república do meu coração! Mas mesmo assim né? Colaborem poxa vida, meu coração não é de ferro!!

Eu ainda to sorrindo... mas tenho tanta saudade!

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Clarissa

Clarissa. E eram cinco e meia da manhã.
Depois de algumas horas roladas entre os lençóis, pensando, sonhando e acordando, ela se levantou. Resolveu sair pra caminhar, mesmo estando escuro. Mesmo sendo perigoso. Antes sentir o vento fresco e o medo de acontecer alguma coisa do que ficar se torturando deitada na cama.
O ar gelado bateu no seu rosto quando ela abriu a porta. Se aconchegou na blusa e saiu, de cabeça erguida. As olheiras não eram suficientes pra deixá-la menos poderosa. Sim, as pessoas lhe davam poder e ela gostava disso, mesmo com as noites de insônia e as olheras que ficavam cobertas no dia seguinte pela maquiagem.
Clarissa estava assim nos últimos cinco anos, desde que foi nomeada a chefe de produção da sua empresa. Trabalhar com moda nunca foi fácil. Ser um dos ícones, dos críticos mais conceituados era menos ainda.
Eram cinco da manhã.
Clarissa tinha uma casa perfeita, um carro perfeito, roupas, maquiagem, empregados, puxa-sacos, flores todos os dias em sua porta.
Mas as flores não eram de algum namorado, ela nem sabia de onde vinham.
E caminhando com ela, tinha apenas a sua própria sombra.

domingo, 18 de maio de 2008

Geometria, domingos e quereres

Eu queria saber mais de geometria. De anglos, formas, matemática. Pra construir esse bendito pingente ae ó:

Tão lindo, tão legal, tão divertido.... e eu não consigo fazer, nem com reza brava. Desisti, por enquanto...

Eu também queria ter mais paciencia e menos ciumes, bem menos. Porque, gente, ciumes acaba com a pessoa. Ainda mais se for que nem eu que fica bem quietinha, sofrendo sem contar porque eu sei que é tão sem fundamento que não tem nem necessidade de ser discutido. Uma hora eu sei que passa... ou piora... queria confiar mais em mim, rapaz!!
Eu queria que a música "Wish you were here" não me deixasse tão nostálgica nos meus domingos a noite quando eu fico sozinha em casa e ela sempre inventa de tocar no Winamp.
Eu queria uma companhia que não fosse pelo msn hoje. (Não só hoje, mas em vários outros domingos, que passaram e que ainda vão vir.)

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Valer a pena



Tem coisa que ainda vale a pena. Tem coisa que faz a gente acreditar que vai dar tudo certo, um dia... Não que o medo de não ter um mundo passível de vida pros nossos filhos e netos deixe de existir, mas apesar dos pesares, das guerras, ditaduras, ganância e sede de poder, tem muita coisa na humanidade que ainda demonstra o quão humanos nós podemos ser.
Exemplos, Mari, exemplos!
Bom... um clássico, que tem na música "What a wonderful world" é o das crianças aprendendo, dos amigos se abraçando e de todas as coisas bonitas que a natureza ainda oferece pra gente, tipo, uma tarde de chuva, o por do sol, flores na primavera, passarinho cantando, arco-íris... Falando em Natureza, ela é que nem uma mãe mesmo... Sempre tenta dar do bom e do melhor pra gente, mas quando vê que aconteceu alguma coisa de errado, dá-lhe castigo nos filhos! E cada castigo hem? De tamanho proporcional ao estrago que as crianças têm feito no que ela lhes deu com tanto carinho. Por um lado, é bem feito pra eles por fazerem coisas erradas... por outro, é uma penaque nem sempre o afetado seja quem merecia o castigo.
Bom, voltando pras coisas que valem a pena... O Elvis vale a pena. Beatles valem a pena. Jazz vae a pena. MBP, um barzinho e um violão, Chico Buarque, Bee Geez, Simply Red, Marisa Monte... há monte de vozes e músicas que valem a pena. Ballet vale, tango argentino vale. A dança vale a pena. Músicos e dançarinos valem a pena.
Bibliotecas valem a pena. Ruth Rocha, Cecília Meireles, Machado de Assis, Lima Barreto, Dan Brown, J.K Rowling, Agatha Crhistie e mais uma pancada de escritores que eu poderia listar aqui, valem a pena.
Novelas, teatros, saraus, atores e poetas valem a pena. ONGs valem a pena. Escoteiros também! Qualquer parceria e movimento, por menor ou maior que seja, pra ajudar qualquer pessoa, vale a pena. Cuidar de um bichinho da rua faz valer a pena. Cuidar das plantas e não deixar água acumulada pra não dar dengue vale a pena.
Reciclar, criar coisas com material reciclado, economizar água, respeitar rodízio de carros, caminhar, ver o pôr-do-sol, estudar alguma matéria interessante... Tudo isso vale a pena pra gente continuar tentando convencer quem deve ser convencido de que o mundo tem jeito.
Porque no fundo (mesmo que seja bem lá no fundo mesmo), isso tudo é mesmo a natureza castigando a gente porque não cuidamos bem dela. E a gente não é só a gente povo, é todo mundo: a gente elite, a gente governo, a gente classe média, a gente pobre, a gente mendigo, a gente estudante, a gente cientista, a gente profissional liberal, a gente todo mundo. É a gente cristão, muçulmano, judeu, brasileiro, árabe, italiano, japones e da Nova Zelândia (nova zealandês? haha).
A natureza e o ser humano fazem valer a pena. Tudo, todos, tudo junto.
Ao mesmo tempo que a gente pode acabar com tudo, é só a gente que pode resolver.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

...

Ai... não tem o que postar.
Odeio esses dias de não inspiração e de falta de vontade...
Mintira, não odeio não poque, sabe né? Odiar é palavra feia que a mãe disse que é muito forte pra eu sentir isso ainda...

* mas que tem umas meninas por aí que eu odeio e que tão pedindo, implorando, pra tomar umas na cara, aaah tem ¬¬'
e aaahh por um lado, elas sentirem inveja é péssimo, mas por outro, eu me sentir muito superior a elas é tão bom. (66)*
[Meninas malvadas mode on]



Alguém quer contar uma piada por aqui? Tipo, falando sério! Meu blog tá muito sério ultimamente... =p



...

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Aniversário de Maringá

Desfile, comemorações, festas, homenagens, desorganização administrativa da prefeitura, derrubada de árvores, ruas esburacadas, trânsito caótico, insuficiência de trabalho para melhorar o trânsito, laptops supervalorizados, vereadores com mais de 20 anos de mandato... e assim caminha a humanidade.


feriado q/




p.s.: sobre o "Tá foda te esquecer", eu num preciso esquecer ninguém gente, era só um texto =p

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Tá foda te esquecer.

Tá foda te esquecer.

Tá foda porque tem o seu cheiro no corredor do meu bloco, alguém usa o mesmo perfume que o seu. Tá foda te esquecer porque eu ainda sinto o toque das suas mãos no meu cabelo e ainda uso o mesmo cheiro que você gostava.

Tá complicado tirar você de mim porque mesmo andando sozinha, eu ainda me sinto de mãos dadas com você. Tá foda te esquecer porque eu ando sozinha e toda hora toca na rádio alguma música que você já me mandou. Ainda tem o seu recado no meu mural, ainda tem o seu desenho no meu caderno; ainda tem as nossas fotos na minha gaveta, escondidas lá no fundo só porque eu ainda não consegui rasgar ou jogar fora.

Tá foda te esquecer porque todo mundo me pergunta de você, todo mundo pergunta da gente e ninguém entende porque eu tenho que te esquecer. Tá foda te esquecer porque eu ainda não aceitei que não vou mais sair com você num sábado de frio e nem acordar no domingo do seu lado.

Tá foda te esquecer porque eu não consigo, nem quero, me interessar por outros caras. Tá foda te esquecer porque seu presente, que eu trouxe da minha viagem, ainda tá em casa. Tá difícil apagar você de mim porque você foi um amorzinho que me durou pouco, mas cresceu demais e não quer deixar de viver, ainda.

Tá foda porque ainda tá passando Pushing Daisies e toda semana eu não tenho companhia pra ir no cinema. Tá foda te deixar de lado porque estudar de madrugada lembra suas noites varadas, estudar de tarde lembra seu curso integral, estudar lembra todas essas comparações bobas que a gente fazia entre os nossos cursos. A minha Heineken de sexta a noite ou nos sábados a toa não existe mais, a sua janelinha subindo no msn ainda me faz estremecer, a chegada do fim de semana ainda me faz esperar ansiosa pelos nossos programas mais bobos e mais legais. Tá foda te esquecer porque eu ainda não quero.

Tá foda te esquecer porque tudo ainda me lembra você.


Soneto de separação - Vinicius de Moraes

De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma,
E das bocas unidas fez-se a espuma,
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.

De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama,
E da paixão fez-se o presentimento,
E do momento imóvel fez-se o drama.

De repente, não mais que de repente,
Fez-se de triste o que se fez amante,
E de sozinho o que se fez contente.

Fez-se do amigo próximo o distante,
Fez-se da vida uma aventura errante,
De repente, não mais que de repente.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

dúvidas

E esse negocio do blog de rating?

Até hoje, por mais que tenham me explicado, ainda tenho dúvidas: como faz pra pôr um bendito vídeo aqui e o bendito link nas palavras que eu quiser?

Como faz pra inventar templates?

como faz pra entender aqueles códigos html?

Quantos dias eu ainda tenho que estudar pra acabar o ano?

Por que é tão difícil quando a gente tá sozinho, todo mundo tá namorando e não aparece ninguém pra gente?

Qual a graça das minhas piadas idiotas?

por que?
por que?
por queeeeeeeeeeee????


por que eu to me sentindo tão surtada essa semana?

2

Mas toma cuidado pra não machucar o menino!

ahn

Vai lá e tira o leite do gato, ok?

domingo, 4 de maio de 2008

Every time I say goodbye, I die a little

Sempre, sempre, sempre, a parte mais difícil é a de dar tchau. Não dá coragem de separar o abraço, de virar as costas e andar pra longe dos sorrisos e das piadas. A gente repete, umas duzentas vezes, a mesma despedida, o mesmo beijo, o mesmo choro... e os passos ficam absurdamente pesados, como se eu tivesse que carregar toneladas em cada pé pra andar na direção oposta a onde eu quero ir.
A hora de dizer "até logo, beijo, calma, logo volto" é sempre ruim... porque eu sei que o volto logo não vai ser tão logo quanto gostaríamos e o abraço não vai estar por perto sempre que sentirmos falta, nem as fotos ou os micos e palhaçadas. O Ir Embora me tira uma parte toda vez porque inevitavelmente, meus amores ficam com um pedacinho de mim como presente, pra gente se guardar e saber que mesmo de longe, estamos juntos. Por um lado, me diminui porque eu me sinto minúscula perto das centenas de quilômetros de distância, por outro, eu me sinto despedaçada porque nunca volto me sentindo inteira, já que eu nem queria voltar e sempre esqueço alguma coisa lá (tipo... o celular, o carregador, a cabeça =p hehe) e numa terceira vista, eu me sinto gigante porque também carrego uma parte de quem ficou...
Sempre é terrível ter que virar as costas e ouvir o barulho do carro se afastando, levando embora quem eu tanto amo. Sempre é difícil entrar no ônibus ou no carro e ter que me afastar. Sempre é difícil ir embora e cada vez que eu digo tchau, eu morro um pouquinho (de saudade por ficar longe, de alegria por ter tanta gente querida e de amor por tão bons amigos).

terça-feira, 29 de abril de 2008

E carrega a saudade pra lá...

Roda viva - Chico Buarque
Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu.
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu?

A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega o destino pra lá...

Roda mundo, roda-gigante
Roda-moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração

A gente vai contra a corrente
Até não poder resistir,
Na volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprir...

Faz tempo que a gente cultiva
A mais linda roseira que há,
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a roseira pra lá...

A roda da saia, a mulata
Não quer mais rodar, não, senhor!
Não posso fazer serenata,
A roda de samba acabou...

A gente toma a iniciativa,
Viola na rua a cantar,
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a viola pra lá...

O samba, a viola, a roseira
Um dia a fogueira queimou,
Foi tudo ilusão passageira
Que a brisa primeira levou...

No peito a saudade cativa,
Faz força pro tempo parar,
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a saudade pra lá...

Roda mundo, roda gigante, roda moinho roda pião, o tempo rodou num instante, nas voltas do meu coração...

E daí que parece que quanto mais a gente quer, menos pode. Quanto mais corre, mais o bicho pega e daqui pra lá, o tempo voa e a gente se perde nas horas que já passaram. Parece que quanto mais eu chego perto, mais meus planos vão pra longe; de um minuto pro outro, a vida muda, mais rápido do que nunca. A cada esquina, um novo rosto, um novo trabalho e mais uma preocupação... Pra ontem, eu tinha que ter organizado meu amanhã e pra hoje, parece que o tempo estancou e nada mais adianta correr. De agora pra daqui a pouco, vai mais meia hora de correria e depois dela, mais um tanto que não me deixa mais pensar e nem olhar o dia.
No fim, a roda viva (da vida que nunca pára) carrega tudo embora, até o meu tempo de olhar as estrelas, dançar e sentir saudade...

sábado, 26 de abril de 2008

Memê (é assim Re? Oo)

Renata mandou, quem é a gente pra dizer que não?

Então, tirando fazer os pais assassinos virarem piada e rir da cara do padre que, com leões, atravessaria o Congo, chegaria no Atlântico e comeria os balões, tem oito coisas que eu bem que preciso fazer antes de morrer (olha, a lista do antes de bater as botas gente!):

1. Saltar de paraquedas;
Imagina? *__*

2. Morar em Londres;
simmmmmmmmmm, com a Re e todo mundo ia ter que visitar a gente;

3. Escrever um livro;
eu duvido que eu consiga, mas não custa tentar, né?

4. Assistir um show da Marisa Monte, do Teatro Mágico, do Strokes, do Killers e um espetáculo do Terça Insana (que tá em Maringá esse fds e eu não vou poder ir, por causa do festival de dança ¬¬');
Adouuuro :}

5. Casar e ter filhos;
Não necessariamente nessa ordem e nem necessariamente as duas coisas :D

7. Aprender a tocar baixo, aprender a dançar tango, ir embora de Maringá;
tchaaaaaaaau, Maringaaaayy, tchaaaaau, te vejo nunca mais! (e sim, eu roubei e coloquei três em um. Oi, foi de propósito)

8. Comprar o MEU pc (e um carro, uma casa, mil livros, mil cds e mil coisas de dança do ventre).
Vcs podem pensar: "ai, como ela quer pouco", mas simmm, pra mim significa mto que não tenha outros dedos além dos meus digitando o MEU teclado. [egoísta mode on]

sexta-feira, 25 de abril de 2008

De quem nasceu pra ser comediante.

Aaah gente, eu não sei contar piadas ¬¬'
As pessoas dizem que eu sou engraçada, mas eu nunca acho. Se eles acham engraçado rir dos meus tombos e dos meus trocadilhos infames, então tá né?
De qualquer forma, poooxa vida, eu queria escrever algo que fizesse as pessoas rirem (e não chorarem ou pensarem sobre a vida ¬¬')... Mas é dificil, rapaz!
Bom, daí, tem uma piada:
- Como faz pra tirar leite de gato?
- Simpis! Tira o pires!!!!

ai ai adorei quando a Re me contou isso, e é bom contar pro mundo
HAHAHAH

(g-zuz, to surtando!)

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Ahhh o feriado.

Tem TANTA coisa passando pela minha cabeça que eu não consigo nem pensar em nada que seja relevante - ou será que eu to achando que tudo isso é relevante, por isso não consigo parar de pensar?- pra fazer um post novo aqui. Eu tô com muita vontade de escrever, mas eu nem sei por onde começar - necessariamente, precisava começar por algum lugar e se for ver, eu acabei de começar, não é? - porque acontece tanta coisa ao mesmo tempo e tudo de uma vez e fica complicado de pegar fôlego e continuar enfrentando tudo e conquistando o que tem que conquistar e ontem a noite eu vi o mar na televisão e me deu saudade de Floripa e daí eu lembrei da festa que a gente ficou brincando que a grama era mar, e que os barulhinhos da música eram do game do come come, sabe? E dai a música que tá tocando agora, agorinha mesmo, - Iris- é muito linda, muito emocionante e me lembra aquela do Aerosmith que eu gosto mais ainda: I don't wanna miss a thing ou alguma coisa do tipo e isso me lembra que eu nem tenho ninguém pra ouvir essa música junto, que até tem, mas essa pessoa não quer ouvir a música comigo - e nossa, lembrei de Music when the lights go out... Bom eu tenho que me arrumar e ir almoçar porque a tarde ainda tem que render muito... será que derreter parafina é difícil?


(Um pouco Tudo disso e mais um pouco teve nas minhas mal dormidas noites. Alguém desliga meu pensamento, por favor?)

terça-feira, 15 de abril de 2008

Na corda bamba, com a sombrinha pesada e sapatilha de ponta...

Pra começar, uma bela e fudida Prova de semântica quinta-feira.
Relatórios e justificativa do projeto da monografia pra sexta.
Ensaios na quinta e no sábado - nesse dia, das 10 da manhã às 6 da tarde.
Feriaaadooo!!! que serve pra fazer trabalhos: Artigo de prática de ensino (que é pro dia 28, dia depois do Festival de dança), análise de tema de um poema de Anglo Literature (que também é pro dia 28), análise de dois livros da coleção "A Palavra é sua" (que é pra ontem)... Observações de prática de ensino em sala de aula, relatórios, relatórios, resenhas, análises, provas...
Provas de inglês, de manhã e a tarde, dias 24 e 29 (sempre, sempre, sempre, o inglês da faculdade e o inglês do curso particular caem no mesmo fuking dia).
Prova de Literatura Anglo - Drama, dia 30 de abril. E tem q ler Macbeth, inteirinho, até esse dia... Adivinha se eu li alguma página? E não é só ler, é ler, interpretar, compreender, traduzir o que for necessário (sim, é em inglês) e fazer análises dos principais elementos...
Festival de dança dia 27. Buscar roupas segunda-feira, comprar spray de tinta pra pintar os acessórios das crianças, derreter a parafina pra fazer a vela de um grupo, montar a minha coreografia de professora - o solo, o qual, by the way, eu ainda nem arrumei a música ¬¬. Ai, o chapéu das crianças! A flor do outro grupo! As roupas da coreografia com a minha turma de aula! Ai, ensaios e mais ensaios! Tem que, ainda, montar aulas, sequências de movimentos pras alunas que não vão pro festival...
Remédio de homeopatia, regime, chá, frutas, não posso comer chocolate, não posso comer pão, melhor evitar massas, melhor evitar doces, melhor fazer exercícios... Preciso pintar o cabelo, quero fazer as unhas, quero comprar calças jeans novas, tá frio, preciso de blusas...
Saudades, carência, ando tanto sozinha! Ainda mais nesse frio... Falta de dinheiro, falta paciência, falta calma e sobram aulas, aulas aulas aulas e mais aulas (e sobra tanto espaço dentro do abraço...).
Sem carona pra voltar da dança a noite, volto a pé, meia hora de caminhada. A vó viajando pra SP (q inveja!!), a gente fica sem almoço, tem que chegar meio dia em casa e fazer ainda, morrendo de fome... Tem que correr do inglês pra dança por causa do horário, toda terça e quinta. Tem que correr da aula pra casa, de casa pra estudar, dos estudos pra dança, da dança pra casa pra estudar... E no fim, algumas noites de insônia pra ajudar mais ainda!
Em julho, o Arthur, filhinho da minha chefe, nasce e ela vai sair de licença e eu vou substituí-la em umas 3 turmas, além de continuar com três das minhas, ou seja, uma média de três aulas por dia, de segunda a quinta e sábado... E isso, durante dois meses, significa montar e passar coreografias pras turmas mais avançadas e novas sequencias pras outras turmas, além das minhas... Mais trabalhos, pesquisas, análises, relatórios e aulas da faculdade, mais voltar pra casa a pé, mais fazer almoço, mais regime, mais arrumar o quarto, mais saudade, mais falta de dinheiro, mais preocupações, mais carência, menos chocolate, menos tempo pra mim mesma, menos paciência, menos eu!

Será que eu chego no fim do ano até o outro lado da corda?

domingo, 13 de abril de 2008

Palavras, frases, histórias


Eu tenho lido muito ultimamente. Muito, mesmo... poesias, dramas, histórias infanto-juvenis, textos teóricos de semântica e de prática de ensino... E blogs, e contos e conversas de amigos... Acho que esse é um dos anos que eu mais li (lógico que no curso de letras todo é impossível não ler muito...).
E teve um livro que me chamou muito a atenção pra todas essas leituras... (como pode um livrico fazer a gente pensar tanto?) É de uma coleção que chama "A palavra é sua..." e o livro, do Walcyr Carrasco (é, aquele que escreve novelas), chama "A palavra não-dita". É a história da menina que tinha uma mãe hippie e não sabia quem era o pai, e ela sentia falta de saber quem ele era e, depois que sua mãe dá uma pista, ela resolve ir atrás e assim se desenvolve a história.
Mas o meu interesse foi com o tratamento dado às palavras. A menina conta a sua historinha, comenta sobre tudo e o que pensa... e eu concordo com ela quando ela diz coisas do tipo que as palavras têm uma força impressionante, têm vários significados, dependendo do que a gente quer com elas e que uma história pode ser contada de várias maneiras e gente! Como isso acontece todos os dias com a gente não é?
Todos os dias algúem vem te dar bom dia, te pedir alguma coisa, te contar uma história que poderia ser contada de outro jeito... Todos os dias, a gente fala se está feliz ou triste, se concorda ou discorda de tal assunto, se adorou ou desgostou de alguma pessoa, situação... Todo dia alguém fere com palavras, ajuda, mente, demonstra amor... Palavras! Tudo pelas palavras!
Uma das coisas que eu mais gostei de fazer letras, foi estudar TUDO sobre as palavras... desde a origem delas no português, em filologia, à formação e forma em morfologia e a sintaxe das frases, a semântica, com cada tipo de significado de cada palavra, dependendo do contexto e de tantas outras coisas, a fonetica e a fonologia, com cada som e combinação...
É muito legal a força que as palavras têm, é muito bom se dar conta de que, realmente, sem elas, a gente não vive! A gente é o que a gente é principalmente por causa das coisas que a gente fala...
Foi legal, com o tempo, aprender a lidar melhor com as escritas e as faladas... É muito legal organizar as palavras do pensamento de acordo com a minha intenção e falar ou escrever o que eu quero... Se eu sou manipuladora? Sim! No bom sentido da palavra, eu sou uma manipuladora-das-palavras que adora o que faz!
Adoro saber quais palavras usar pra convencer uma pessoa do que eu quero, para pedir desculpas, para fazer um agrado, para discutir alguma coisa. Para fazer análises de livros, situações, poesias... Adoro usar as palavras, adoro falar, adoro escrever, adoro ler. Adoro saber das coisas, adoro que me contem histórias, adoro saber mais de uma versão sobre os fatos, adoro perguntar, adoro responder, adoro contar coisas. Tudo que puder ser feito com palavras, eu adoro. (Tanto que até pras minhas danças, cada movimento tem um nome e geralmente, eu anoto tudo...)
Adoro ter um blog e escrever nele tantas vezes e quantas palavras eu achar que forem necessárias, pra todo mundo que quiser ler e me passar novas palavras sobre as que eu escrevi. E principalmente, adoro quem também gosta e sabe lidar com as palavras... ai, as palavras...

p.s.: juro q eu tentei diminuir!! heh

sábado, 12 de abril de 2008

Well it's a big big city and it's always the same
Can never be too pretty, tell me you your name
Is it out of line if I were so bold to say "Would you be mine"?...

So if you're lonely why'd you say your not lonely
Oh your a silly girl, I know I hurt it so
It's just like you to come
And go...

Well it's a big big city and the lights are all out
But it's much as I can do you know to figure you out
And I must confess, my hearts is a broken pieces
And my heads a mess
And it's 4 in the morning, and I'm walking along
Beside the ghost of every drinker here who has ever done wrong
And it's you,
That's got me going crazy for the things you do...

Era sexta-feira, a noite. Katie estava totalmente sozinha em casa e entediada.
Ninguém no msn, ninguém pra conversar, ninguém pra visitar, ninguém. Amigos? Todos sumidos ou dormindo, sexta-feira, povo trabalha de sábado. De sabádo? E o namorado? Aliás, que namorado? Era um ficante, que tava na cidade dos pais e provavelmente tinha saido com os amigos...
No auge da monotonia, Katie resolveu sair de carro, dar uma volta, ver se encontrava alguém. No meio do caminho, sabendo que não tinha absolutamente nada na cidade pra fazer, ela resolveu comprar algumas cervejas e um maço de cigarro... "é isso, preciso relaxar, no mínimo..."
Voltou pra casa, a música da rádio era ridícula, de todas as rádios... Em casa, abriu a garrafinha verde de cerveja e acendeu o primeiro cigarro. Dois goles e três tragos e a moça sentiu o corpo estremecer e relaxar. Fazia mal, ela sabia, mas era reconfortante... A dor de cabeça, ao menos, passava enquanto a fumaça saia de sua boca e ia para o céu estrelado, pela janela do quarto.
Trancada no quarto, Katie repensou todos os momentos de sua vida... o trabalho, as diversões... e sentiu como se nada daquilo valesse apena, pelo simples fato de no momento, ela não ter ninguém pra dividir nada. E ter ninguém era péssimo.
"Nunca imaginei que morar sozinha fosse tão... sem graça. Cadê todo mundo? os risos, as vozes, as companhias..." Logo agora que ela precisava tanto de alguém, estava trancada no quarto, olhando pra tela vazia do computador, enquanto a madrugada corria solta, leve, livre, solta...

So if you're lonely, why you'd say you're not lonely?

As músicas no media player começavam a se repetir e Katie sentiu sono... Com tanto tédio, não poderia ser menos... Pena que ela sabia que assim que chegasse perto da cama, o sono sumiria e ela continuaria com os pensamentos vagando, sem parar, na sua cabeça dolorida... "mais um cigarro, por favor... e será que alguém pode vir falar comigo no msn?" Katie acendou outro cigarro e abriu outra Heineken... Aahh que saudades da época que tinha amigos pra ficar na casa uns dos outros bebendo e jogando conversa fora. Não que pudesse reclamar do agora, mas o antes era bem legal também!
E por ironia do destino, a música dela com o ficante começou a tocar... "ee modo random infeliz ¬¬" Ela sentiu falta do abraço do rapaz, do cheiro e do olhar tão querido dele, mas era melhor não pensar nesse tipo de coisa. E, cansada de ficar a toa, madrugando como uma tola, Katie foi dormir. Assim como na sexta-feira entediante e solitária de Katie, nesse conto também não vai acontecer mais nada, porque a garota foi dormir.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

O barbeiro e o judeu da prestação contra o sargento da motocicleta


De Joel Rufino dos Santos, a história desse livrinho de 72 páginas conta com bastante humor e brincadeiras, o caso do barbeiro - comunista-, o judeu da prestação - fugido da Alemanha nazista-, e do sargento da motocicleta na época da ditadura no Brasil, do Estado Novo, e do fim da Segunda Guerra Mundial.

O judeu sempre passava nas casas cobrando as prestações, e quando ele ia na casa do Albino, filho de uma das pagadoras, eles conversavam e o menino perguntava muitas coisas sobre a vida do judeu, o Isaque. Até que Albino soube que os pais do Isaque tinham morrido e que a única lembrança que sobrou deles foi um sabão em pedra que os nazistas fizeram da pele dos pais dele. E ele queria ver o sabão, só que o Isaque disse que só mostraria, pra todo mundo, no dia em que a rua toda pagasse as prestações.

Correram os boatos que chegaram na barbearia, lá, disseram que no dia de São Nunca que o judeu mostraria o sabão e o barbeiro disse que já tinha visto. Um dia, Isaque perdeu o caderninho das prestações e o barbeiro encontrou debaixo da única cadeira de sua barbearia. Desse acontecimento, o judeu e o barbeiro se unem pra enfrentar o sargento da motocicleta que desacreditava no primeiro e condenava o outro por ser comunista em época de ditadura. É lógico que eu vou ficar por aqui e dar só mais alguns detalhes, senão, daqui a pouco, conto a história inteira!

É muito interessante um livro infantil tratar do nazismo e das ditaduras desse jeito. A história se passa numa época de muita esperança, por causa do fim da guerra e por se esperar ter mais liberdade e um mundo melhor e mais justo. Num morro do Rio de Janeiro, as crianças que vivem atras do judeu, aprendem com ele e com a professora da escola como foi o nazismo e o que os que eram contra, sofreram. Com a linguagem lúdica, carregada no sotaque do judeu e cheia de onomatopéias para os pigarros do barbeiro, o narrador conduz o leitor mirim por uma aventura curta e emocionante em que ele vai descobrir, no fim, a verdade sobre o "sabom" do judeu.

As ilustrações também merecem destaque porque lembram desenhos de HQ e chamam a atençao de quem for ler e gostar também de gibis. Além disso, cada capítulo é cutíssimo e feito de diálogos, o que torna a leitura ágil e consegue entreter quem está lendo.

os personagens:
O judeu, Isaque - fugido da Alemanha comunista, era o cobrador da rua e contava pro Albino algumas de suas histórias e reflexões, fazia mist´rio sobre o sabom dos restos de seus pais e resolveu se juntar ao barbeiro quando soube de seu caderno sumido e da aposta com o sargento.

O barbeiro - apresentado apenas como barbeiro, dono da barbearia, e, segundo o próprio sargento, quando foi contar pros outros policiais sobre o barbeiro, "(...) andou falando em ditadura. Tem uma barbearia chamada Stalingrado. Mantém um corrupião chamado Trotsky. Ensinou o pobre passarinho a assobiar A Internacional." O barbeiro, enfrentando o sargento, fez uma aposta pra mostrar o sabão do judeu pra todo mundo.

O sargento - Josafá, andava de motocicleta por aí e tinha muitas intrigas com o barbeiro, apesar de frequentar o salão sempre. O sargento é, nessa história, o representante da ditadura militar, inclusive, os outros personagens sabem que não é bom mexer com ele porque senão, ele entrega a pessoa pra polícia, do jeito que ele fez com o barbeiro.

Albino e as outras crianças - curiosas, participam pouco da narrativa, mas o Albino é importante porque foi da conversa dele com o judeu que surgiu a história do sabão e daí todo o conflito e desfecho. Como toda boa criança, eles são arteiros e curiosos, além de sempre criticarem ou palpitarem sobre alguma coisa, por exemplo, Zeca Maia, que reclama do judeu estar sempre cobrando das pessoas.

Leiam :}
Não necessariamente esse livro, mas leiam! :}

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Espera!

Ansiedade.
Me dá desespero, me tremem as mãos, aperta o peito e eu praticamente sufoco, mesmo sem ter noção de alguma razão pra isso. Geralmente, até dá pra controlar, mas ultimamente, tá ficando cada vez mais difícil, mesmo com o remédio de homeopatia.
Aliás, será que essa homeopatia tá ajudando? Eu sempre fico em dúvidas porque meu humor varia demais e na última visita ao médico, eu tava super bem... meia hora depois de sair de lá, eu tava péssima, querendo que o mundo acabasse ou que no mínimo, um buraco se abrisse no chão pra eu entrar lá.
E quando dá insônia? Essa noite, eu repassei as coreografias das minhas alunas crianças umas 20 vezes, visualizei todo o festival do dia 27, imaginei as pessoas, as roupas, o que poderia e não poderia dar certo e eu não conseguia controlar meu pensamento. Geralmente, até dá pra mandar: "Cabeça, cala boca, preciso dormir!" Mas essa noite, foi horrível! me viam lembranças de trabalhos, textos pra ler, coreografias e sequências, conversas e pessoas pra ver... Uma bagunça de pensamentos que me fez ficar acordada, zanzando pela casa a madrugada toda.
E de manhã, ter que esperar todo mundo se arrumar, ter que ficar no trânsito pra chegar na universidade, esperar pra descer do carro... esperar, esperar, esperar! Foram coisas pequenas, entretanto, o suficiente pra eu surtar. Esperar, esperar, esperar! Eu odeio esperar!
Me deu vontade de virar o vidrinho das gotinhas de homeopatia de uma vez, de socar a professora, de correr, de chorar, de fazer parar a dor que eu tava sentindo no peito...
Ser ansiosa é tão difícil... e ser louca e neurótica deixa tudo pior ainda.
Ooo vida.

Continuo odiando esperar.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Como se fosse a primeira vez

Manu e Pedro moravam na mesma cidade. Durante muito tempo... Foram só amigos durante anos, até que um dia, numa noite estrelada, na sala da casa dele, vendo filme, aconteceu de eles rirem demais, com os rostos perto demais e as bocas chegaram perto demais e não se resistiram mais... Um primeiro beijo, separado, dois dias depois, pela distância de compromissos dos dois.

Estavam na faculdade, cada um num horário, ela de manhã e ele a noite. Ele trabalhava num escritório de contabilidade, apesar de fazer engenharia civil, ela dava aulas de informática e queria ser historiadora, mas fazia, por enquanto, música (quanta coisa pra uma menina só não é? Mas a Manu era assim mesmo, queria engolir o mundo numa pernada só...). Então, durante o dia, eles não podiam se ver, durante a noite, estavam sempre cansados e não conseguiam sair de casa, trabalhos e muitos compromissos, durante a semana.

Até que chegou a sexta feira e eles combinaram de se encontrar. Foram ao cinema, andaram de mãos dadas, conversaram, riram e Manu sentiu seu coração disparar quando percebeu as mãos de Pedro suadas ao lhe dar um beijo no rosto... No rosto! Pois é, naquele dia, eles não ficaram de novo... parecia até que estava acontecendo tudo de novo, como se fosse a primeira vez e essa emoção embalava os dois que marcaram de sair de novo no sábado, lógico.

Dessa vez, nessa noite de lua cheia, céu claro e tempo fresco, os dois foram pra um barzinho, com alguns amigos, conversar, beber e comemorar o fim de semana. Por baixo da mesa, Pedro segurou a mão de Manu e disse que queria, desesperadamente, ir embora. Ela disse pra todos na mesa que estava com dor de cabeça e pediu pro Pedro levá-la. Foram embora, brincando, sem se dar as mãos, pra casa dela.

Lá, ficaram vendo um filme que tava passando na tv. Era um romance e de novo, eles ficaram abraçados, Pedro acariciava levemente o braço de Manu que se apoiou no ombro dele e conversava olhando sempre nos olhos... De novo, aquela sensação de novidade, a respiração um pouco ofegante, os rostos se aproximando devagarzinho e o beijo... Aaah o beijo... os dois se sentiam flutuar enquanto se beijavam, Manu não podia sentir o toque de Pedro que já queria ficar ali, nunca esperava que fosse sentir tudo isso por ele que era tão seu amigo... e Pedro, que tinha recém terminado um namoro catastrófico, ficava, cada vez mais, encantado com a amiga...

Nova segunda-feira, novos compromissos e a semana dos dois passa, mais uma vez, agitadíssima... Ainda não tinham contado pros amigos, só pra continuar com aquela sensação de novidade. E chegou o fim de semana. E saíram, de novo... chegaram na festa da Fernanda de mãos dadas e todo mundo achou super legal que eles estavam juntos.

Pena que a ex do Pedro tava lá. E a Manu sabia da história, sentia ciúmes e o Pedro ficou diferente com ela. Com elas... ele estava incomodado, ficava fugindo da ex, Roberta, e evitava ficar muito perto da Manu. Extremamente chateada, a menina foi embora, mais cedo. Pegou um taxi e partiu, sem nem dar tchau.

Logo que Pedro percebeu a ausência da Manu, e ainda bem que isso não demorou muito, ligou no celular dela... ela não atendeu, só que não foi porque não quis, foi porque a essa hora, ela estava sozinha, numa ruela feia e suja, machucada e sem a sua bolsa... Pedro demorou demais pra sentir falta dela. Havia sido assaltada e por Deus que não tinham feito mais nada, além de bater e levar seus pertences...

A menina chorava, de raiva, de ciúmes, de tristeza, por se sentir humilhada e ofendida... Conseguiu levantar-se e ligou pro Pedro, ainda bem que ele tinha créditos! Tudo que ela queria era um abraço, ir pra casa e tomar banho. Acontece que o Pedro não atendeu porque tinha ido pra casa dela ver se a encontrava e deixou o celular na casa da Fernanda. Mais frustrada ainda, Manu foi embora caminhando, mancando e chorando. Como puderam? Ela estava a duas quadras de casa, tão perto, tão cedo e ninguém a ajudou!! E cadê o Pedro? Será que ele estava com a Roberta? Ela não queria mais ficar separada dele, além dos cinco dias da semana...

Enquanto isso, Pedro, chegando na casa de Manu, tocava o interfone desesperadamente, mas ninguém atendia. Nem a colega de quarto dela, nem ela. Nada. Pedro ficou preocupado, ligou pro celular da Manu umas quinhentas vezes e só conseguia pensar no pior, quando teve a brilhante idéia de dar uma volta pelas quadras ao redor e ver se a encontrava caminhando... A idéia de não tê-la mais nos finais de semana o entristecia e a cada passo, ficava mais angustiado para vê-la e explicar-se e abraçá-la e nunca mais deixar Manu sair daquele abraço...

Os dois se encontraram, na curva da primeira esquina, quando menos esperavam. E foi, de novo e como sempre, como se fosse a primeira vez... E Manu tinha certeza que, mesmo com todos os problemas da vida, ela teria sempre companhia. Do mesmo jeito que o Pedro sabia que aquela certeza de que ela era a menina certa nunca o abandonaria.

p.s.: quase que nem do filme, sabem? Com a diferença que nenhum dos dois perde a memória, mas tentam se reconquistar todos os dias.
p.p.: e daí, depois que a Manu se recuperou, vieram todos os sentimentos que o Vitinho descreveu tão perfeitamente no http://frivolaspas.blogspot.com/ e que eu nem preciso contar porque a maioria já deve saber como são, apesar de que ler tudo isso, nas palavras do Vitinho é até mais emocionante...)

p.s. da Mariana: gente, eu não sei howthehell se coloca um bendito link no flog. Alguém me explica de novo, plis? ¬¬
p.p.s. da Mariana: Estou idiotamente romântica e otimista ultimamente e a faculdade continua aquela mesma merda, com a diferença que eu me conformei.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

O show tem que continuar

Ela se sentou, cansada. Suas pernas estavam bambas de correr, de tanto que tinha tentado fugir do peso que tinha caído em seu peito, entretanto, as lágrimas não paravam de cair porque ainda tinha aquele sentimento de derrota e o gosto era azedo que nem uva podre.

E quando ela se sentou, o mundo desabou em chuva. Ela desabou em pranto, se deixando molhar, sem preocupar-se mais com roupas, bolsa, cabelos... Ela queria jogar tudo fora, jogar-se fora, desaparecer... correr pelo chao e ser sugada pela terra como a chuva.

Quando ouviu a resposta dele, aquela confirmação pra todas as inseguranças e desconfianças dela, depois de esperar, achar que iam ficar bem, por tanto tempo, a menina queria não ter feito nada do que achava que fosse certo na época. Quando soube de todos os comentários maldosos que ele tinha feito sobre ela, de todas as traições, de todas as mentiras... que ele mesmo contou, com a expressão mais fria do mundo!!! Foram poucos meses, sim... mas ela não esperava que ele fosse tão cruel, que tudo não passasse de um joguinho e ela fosse uma tola que caiu feito um patinho feio, iludido da vida...

A chuva foi ficando mais fraca... e os pensamentos menos intensos... Depois de se xingar, se arrepender, chorar e ter vontade de matar todo mundo, a menina começou a respirar mais calmamente... Estava se sentindo aliviada pelo banho de chuva... Podia ter sido pior, podia ser época da ditadura, ter sido torturada, seus pais podiam ter morrido, ela podia ter reprovado de ano, batido o carro, ter ficado paralítica... mas tava tudo bem! Ela estava inteira, com todos os dias inteiros só pra ela... Apesar do coração partido, da falta de vontade de continuar, ela tentava colocar esses pensamentos em prática... porque a pequena equilibrista, na corda bamba de sombrinha, sabe que o show tem que continuar...

Tem que continuar.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Crescendo...


"te gosto!" "te adoro!" "te amo!"
Isso dá medo de falar, de ouvir e de sentir… Coisa estranha gostar de alguém! Coisa mais estranha ainda quando o gostar cresce cresce cresce e floresce amor. (Coisa triste quando acaba, morre, não é regado, nem cuidado…)

E ver o gostar crescendo dá medo… Acho que é quase como ter um bichinho de estimação, uma plantinha especial, um filho, até! A gente tem medo de dar água e comida demais, tem medo de dar comida demenos, de dar atenção demais, de demonstrar de menos, de ser indiferente demais, de querer muito pouco… É difícil acertar!

Ainda mais quando a gente não sabe direito o que a outra pessoa pensa, apesar de que conhecer os pensamentos alheios é algo que a gente relmente nunca vai saber o suficiente… De qualquer forma, regar a plantinha do gostar com o tanto de água certa e deixar ela no sol o tempo necessário seria muito mais fácil se ela avisasse logo, tipo: “hei, você tá colocando água demais!” ou “hei, me tira do sol, tô torrando!”

Então, quando o "eu gosto de você" começa a querer crescer pro "eu te amo", seria muito mais fácil se a gente soubesse o quanto o "eu te amo" da outra pessoa também está crescendo ou diminuindo ou estático. Imagina, que delicinha, se os dois gostares se dão as mãos e crescem juntos?


p.s.: eu não resisti, mesmo! No meio de tanta monografia, aula de inglês e livros chatos pra ler, as idéias não param, impressionante!
p.p.s.: eu não tô apaixonada! Só tava pensando sobre isso hoje.

quarta-feira, 26 de março de 2008

Um tempinho só.

Tem uma vida toda pra ser arrumada, mil tarefas pra serem realizadas e outros tantos desafios pra enfrentar.
Tem sol pra ver nascer com os amigos, tem trabalhos pra escrever na faculdade, tem tardes de dança e noites de conversa pra eu viver.
Tanta coisa, tanta coisa, mas tanta... que eu vou tirar uma licencinha da internet e ficar ausente por alguns dias... semanas... meses, talvez.
Quando der vontade ou inspiração, estarei de volta... Aliás, quando eu conseguir controlar a minha vontade insuportável de só dormir, eu volto...
Beijos e felizes dias pra vocês!!!

segunda-feira, 24 de março de 2008

Um post bem brega

Eu sem você não tenho porquê
Porque sem você
Não sei nem chorar...
Sou chama sem luz
Jardim sem luar
Luar sem amor
Amor sem se dar...

Eu sem você
Sou só desamor
Um barco sem mar
Um campo sem flor...
Tristeza que vai
Tristeza que vem
Sem você meu amor
Eu não sou ninguém...


Aaah o estar apaixonado... Sentir-se bobo, envergonhado... Disparar o coração, suar as mãos e todas essas coisas de senso comum que todo mundo sente e fala sobre paixões...
Aaah estar namorando, andar de mãos dadas e rir a toa, das piadinhas mais nonsense... Escrever poesias e cartas, cantar músicas no violão ou fazer desenhos e pinturas só pra demonstrar o quanto há de bons sentimentos...
Aaah ter aquela pessoa do seu lado, pra estar junto, comemorar as vitórias e chorar as derrotas, apoiar nas horas felizes e empurrar pra frente quando quase cair...
Aaah a paixão que vira amor... que mostra o quanto a pessoa é completa e o quanto é bom ter o outro do lado, pra continuar se sentindo inteiro...
Aaah ouvir o Vinícius cantando suas juras de amor, sentindo como se aquelas palavras fossem a maior verdade do mundo... ou todas as outras músicas lindas de amor por aí, das mais bregas como esse post às mais inspiradoras como as do Djavan, por exemplo...
Aaaah o amor...

Aaah Maringay... eta vida besta!

sexta-feira, 21 de março de 2008

Viagem, viajar, chocolate, chocolatear


A gente gosta de viajar. Tanto quanto de comer chocolate e ouvir músicas... A gente gosta de ver gente diferente, de sair da cidade, respirar outros ares e sentir outros ventos. Uma das grandes delícias da vida, e que faz um bem danado pra saúde, é pegar estrada de carro, ligar o som e sentir o mundo, a velocidade do carro e a distância da sua cidade tão rotineira ficando cada vez maior em direção à liberdade. É tão saudável quanto experimentar um pedacinho de chocolate as vezes...
Pra onde quer que a gente vá, viajar é sempre uma grande aventura, ficar na casa de um amigo, numa pousada, num hotel ou acampamento... Ver as estrelas por um outro ângulo, conhecer outros pontos de vista, outras vistas e olhares... A gente gosta de saber dos chocolates das padarias e ver as diferenças de gostos. A gente gosta de ver as areias coloridas que tem por aí, os sorrisos de cada tipo de rosto, os pôres de sol e as tardes com os pássaros voltando pra casa ou as nuvens cobrindo o sol e anunciando a chuva da noite...
E legal viajar, ver cidade grande, prédios, lanchonetes, trânsito, pressa e milhares de detalhes que passam despercebidos pra quem não é viajante, aquela loucura de baladas, gente falando, bebidas e passeios e parques e shoppings e lojas e compras e carros e onibus e bicicletas e motos e pessoas... é tão bom ver cidade pequena, ruas curtas, calmaria, gente passando, cachorro passando, sorveteiro e criança brincando na rua, e aquela solidão nostálgica de um fim de tarde numa cidade que tem uma avenida de cinco quadras de distância...
Viajar... conhecer novos e velhos lugares, rever antigos amigos, descobrir outras pessoas especiais, olhar novas construções, experimentar outros sabores, aprender novas brincadeiras, reinventar novos passeios, andar caminhos e caminhadas inusitadas...
Viajar porque faz bem pra saúde, previne o câncer e deixa a vida mais alegre, menos rotineira... Que nem comer chocolate, que faz sentir aquele prazer no paladar, de derreter o doce na boca e se sentir mais feliz, um pouquinho que seja...
A gente tem certeza que quem consegue viajar, que seja pra cidade vizinha, consegue ser mais feliz... E que quem pode comer chocolate, que seja do branco, do meio amargo, ao leite... consegue sentir um pouco mais de alegria na vida...

E, no clima de Páscoa, viajar é renovação. Comer chocolate é renovar as energias, viajar é renovar a alma... Boa Páscoa, boas viagens, bons chocolates e boa renovação pra vocês!!!