quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Pequena história da menina que era viciada em livros

Quando eu era criança pequena lá na roça em Maringá (infelizmente, ainda estou aqui), minha mãe me deu um livro. Lógico que eu não lembro qual foi, mas ela deu. Ela leu, meu pai leu, minha vó também deve ter lido pra me contar a história e eu gamei. Depois, vieram mais livros, enquanto eu ainda não sabia ler, eu só ouvia e me deliciava com tudo aquilo, segundo os relatos da minha mãe porque lógico, eu não lembro muito bem disso.

Depois e desse eu me lembro, veio um livro com imagens e era a história da lagarta que virava borboleta. A pequena Mariana começou, então, a tagarelar histórias e, segundo a minha mãe, contou umas 5 versões, uma mais viajada que a outra (sim, ela usou essa palavra pra falar da criatividade da pequena filhota dela que estava aprendendo a contar histórias).

Eu fui pra escolhinha e aprendi a ler, bem rápido, até. De certo eu já estava meio neurótica e queria logo ser independente dos adultos pra poder ler livros... Eu lembro que eu gostava muito de decifrar TODAS as palavras que passassem por mim, tudo, tudo servia pra ser lido e na maioria das vezes, eu ainda inventava alguma maluquice, asneirice coisa sobre o nome da loja ou sobre a reportagem da atriz que engravidou do parceiro de trabalho na novela.

Então, lá pros 8 anos, eu fui apresentada ao senhor Monteiro Lobato e consigo, ainda, sentir a minha emoção ao passar os dedos pela capa de cada livro da coleção do Sítio do Picapau Amarelo, prevendo todas as aventuras que eu iria viver entrando em contato com aquelas palavras, com a Narizinho e o Pedrinho, o Visconde, a Dona Benta, a tia Nastácia e, principalmente, a Emília. Devorei a coleção toda, sempre sedenta por mais, como um vício do qual eu não podia e nem queria me livrar. Basicamente, era isso: ler, dançar, brincar na rua e matar aulas (é, eu odiava a escola).

Lá pros nove, dez anos, eu conheci a Coleção Vaga-lume. E foi um deus-nos-acuda! Lembro de ter achado o primeiro livro da coleção no guarda-roupas da minha tia, em um dos meus desbravamentos pela floresta encantada de segredos do guarda-roupas da Thaís, a bruxa má, irmã da mãe, que vivia no castelo mágico da casa da vó... Tinha uma borboleta na capa, foi difícil lembrar o nome, mas o google me ajudou: O caso da borboleta Atíria foi a porta pra coleção. Li praticamente todos, menos os de um herói espacial lá que eu achava muito idiota... (Ah! As Aventuras de Xisto...) e alguns outros que não tinha na biblioteca da escola (que ainda era a única que eu frequentava).

Na coleção, três são muito importantes pra mim, além do primeiro lido: Éramos seis. O escaravelho do Diabo e a Ladeira da Saudade. Éramos seis foi o primeiro que me fez chorar, O escaravelho foi o primeiro que eu dei de presente e A Ladeira da Saudade foi o que me deu vontade de conhecer Ouro Preto (ainda não conheço =/) e me deu curiosidade de ler mais livros que contassem histórias passadas em lugares distantes e diferentes pra que eu pudesse viajar com eles...

Em Floripa, eu era um erro da natureza tímida, quieta, desengonçada e feia. Virei rato de biblioteca, fã do Hanson e tive os primeiros contatos com dança do ventre e teatro.

Um dos primeiros livros que ganhei da professora Maria, a bibliotecária, que logicamente, virou minha amiga de leituras, foi sobre as invenções da humanidade. Não lembro do nome, mas a capa era cheia de desenhos de máquinas doidas... E eu ia todos os dias pra biblioteca, depois da aula, para ler, devolver e pegar outros livros, geralmente, três por vez, pra devolver dali dez dias.
Nos três anos que eu estudei no Simão, eu reli a coleção do Lobato e terminei a Vaga-lume. Além de conhecer o Pedro Bandeira e os livros O estudante I e II, que eu vi, pela primeira vez de um jeito nada implícito, como era foda a vida de uma família que tinha gente drogada. Também viciei no Sherlock e contos de fadas adaptados, além de dar a volta ao mundo em 80 dias.

Quando eu voltei pra Maringá, eu corri pra biblioteca municipal. Lógico que não era tão enorme quanto a da UEM e nem tão enorme quanto tantas outras bibliotecas por aí, que eu ainda não conheço... mas me servia. Lá, conheci a Agatha Cristie e o Stephen King. Teve outras coisas que não são tão valorizadas como o Paulo Coelho e o Sidney Sheldon, mas devo admitir que gostava deles, na época.

Na oitava série também aconteceu o episódio de outro amigo que começou a ler. Ele contou, depois, que me via tão feliz e interessada, lendo meus livros que ficou curiosíssimo e sempre, depois que eu tagarelava as histórias, ele ficava curioso pra ler. Daí ele foi lá, leu e pronto, viciou. Dei pra ele de presente Um estudo em vermelho, aventura do Sherlock Holmes. (No primeiro ano morando de novo em Maringá, eu já tinha mais amigos e havia voltado decidida a não ser mais tão tímida... aaah a minha cara de pau me serviu tão bem!)

No segundo grau, tinha que estudar muito, então, eu lia os livros que as professoras de literatura indicavam... comecei a amar o Jorge Amado e o Vinicius de Moraes, conheci Drummond, interpretei Cecília e Ligia Fagundes Telles, me diverti com Lima Barreto e Machado de Assis. Estressei com O cortiço e A Moreninha, entre tantas outras sensações com autores renomados da literatura brasileira. E também começou a paixão pelo Harry Potter... foram sete anos, sempre esperando, primeiro o livro e depois o filme, sempre aquela curiosidade sobre o que ia acontecer com o bruxo que sobreviveu ao Você-sabe-quem... Deu uma tristeza por ter acabado ;~ Também teve O Senhor dos anéis que eu não consegui terminar de ler até hoje e nem vou terminar, provavelmente.

Então, veio o vestibular, as redações, as lembranças pelo gosto de escrever, o gosto de dançar, o gosto de desenhar, as dificuldades com exatas e as grandes dúvidas: "O que eu quero ser?" "O que eu tô a fim de estudar?" Eu tentei, primeiro, Arquitetura na UEM. Fui bem, mas não passei. Desisti de Arquitetura e minutos antes de entregar a ficha de inscriçao do outro vestibular, assinalei lá: Letras-Português-Inglês.

Pronto, fudeu.

Agora aqui, no último ano do curso, depois de rabiscar, rascunhar e escrever contos, cantigas, redações, artigos, trabalhos, resenhas, relatórios, provas, poesias, seminários, personagens; criar descrições, charges, compositions, questionários, colas-para-as-provas e de ler e estudar sobre a literatura portuguesa, a anglo-americana, a brasileira e a infantil, eu sei, mais do que nunca, que esse vício nã tem cura amor é pra vida toda. Ainda tem muita história pra eu ler, muito livro pra contar e muita gente pra ser encantada com toda a fantasia, a magia, os novos mundos e seres da literatura.

p.s.: eu não vou ser professora de português, ok? No máximo de literatura.
p.s.2: putamerda, ficou muito grande!

domingo, 27 de janeiro de 2008

Chuva

Eu gostaria de não me importar, mas eu me importo.
Há alguns grandes amores que eu tenho muito medo de perder.
Domingo de chuva é tão nostálgico.


Perto de você - Teatro Mágico

Quando começar o frio, dentro de nós
tudo em volta parece tão quieto
tudo em volta não parece perto
toda volta parece o mais certo
certo é estar perto sem estar
perto de você, sou tão perto de você,

Quando o tempo não passar, dentro de nós
cada hora é como uma semana
cada novo alô é mais bacana
cada carta que eu nunca recebo
é sempre um motivo pra lembrar
sou tão perto de você

vida amarga, como é doce a dor da palavra dita de tão longe...

Quando a paz se anunciar, dentro de nós
é porque aquilo que nos cega,
mostra um outro lado da moeda
que não apaga as coisas do meu peito
o preço é me fazer acreditar
sou tão perto de você

Quando alguém se machuca, dentro de nós
toda culpa parece resposta
nossa busca não parece nossa
nosso dia já não tem mais festa
não tem pressa nem onde chegar
sou tão perto de você

Vida amarga, como é doce a dor da palavra dita de tão longe

quando a música acabar, dentro de nós...

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Coisa séria.

O post do dia 19 de janeiro acabou com a minha inspiração pra escrever.
Juro que até tentei, mas não sai mais nada.
Se pa, vou fechar o blogue...
















hehe
brinks :}

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Férias.

Saia da internet e vá ler um livro!
Quiser ir ao cinema, encontrar alguns amigos, ir pro clube, tomar sol, também pode.

Mariana, SAIA DA INTERNET E VÁ FAZER ALGUMA OUTRA COISA!

(ai q preguiça...)

sábado, 19 de janeiro de 2008

E um pouco a mais.

"...Pois caiu no mar e se apagou
Se souber nadar, faça-me o favor
O milagre que esperei
nunca me aconteceu
Quem sabe só você pra trazer o que já é meu?
Não há de ser nada, pois sei que a madrugada acaba quando a lua se põe.
A estrela que eu escolhi não cumpriu com o que eu pedi e hoje não a encontrei..."

Caiu no mar e se apagou.
Saudades do mar, da lua e do cheiro da praia a noite. Pena que tinha tantas pessoas e tanto sol por lá.
Do mais, a gente esquece o tempo, as dores e os sabores conforme os dias correm soltos por aí, brincando de pega pega. Esqueço os sabores... Estranho se dar conta de não lembrar mais das vozes, dos risos, dos costumes e dos cheiros. Péssimo se esquecer dos sabores...
E esse telefone que não para de tocar?
As vezes a gente só quer ficar um pouco sozinho... um minuto de silêncio pelos mortos da bomba de Hiroshima, por favor?
E mais alguns outros pelos mortos de todos os lugares, de todas as guerras de todos os povos, de todos os tempos. Fiquem em silêncio pra sempre pelas esperanças mortas do meu coração.

Depois, me dizem pra sair mais, viver mais, ver mais gente, sorrir mais e fazer novos amigos. Não, obrigada, o meu cobertor está ótimo, os amigos velhos são mais do que suficiente e não precisamos de muito mais do que algumas latas de cerveja, algumas piadas e uma boa música para fazermos o nosso sábado.

Sabe, as vezes eu me sinto como uma boneca de pano usada, velha e sem graça. A criança brincou tudo que podia brincar, foi embora e a deixou de lado, totalmente inútil. Momento deprê, com certeza... Não que eu precise disso, mas hora ou outra, deixo minha tristeza me invadir e sinto com toda a força do mundo, até o nó na minha garganta explodir e eu não aguentar mais o peso das lágrimas caindo no rosto, enquanto me afogo em todas as péssimas memórias dessa vivência tola e sem sentido. Depois passa e eu posso voltar a sorrir, como se nada fosse difícil e todos os caminhos fossem de tijolos amarelos para nos levar onde quisermos ir.

Sinceramente, eu acho uma pena quando amores e paixões tão lindos acabem. Entretanto, o que fazer quando não se ouve mais a música? Insistir e tentar tocar outra? não, obrigada. Se eu não ouvi mais, não tem volta e eu não tenho mais ânimo, vontade, coragem e nem forças pra insistir, lutar ou recriar novas músicas. As pessoas passam, elas vão embora e eu também. Quem nunca se decepcionou comigo ao menos um milésimo de segundo que jogue a primeira palavra. E pra quem se decepcionou, sinta-se em casa pra não guardar rancores, afinal, de que adianta se no fim das contas tudo vai acabar em pizza e numa amizade velha de bar?

Acho que por fim, eu quero o ar, eu quero um palco e mais espetáculos pra dançar. Quero o carnaval, o samba, o povo e o arrepio que me dá ao som da bateria. Quero o violão e o poeta cantando todas as músicas do seu velho, novo e usado repertório e o ombro amigo pra poder andar a toa nas ruas, chutando latas e histórias por aí. Eu quero a bebida mais embreagante, as danças mais emocionantes e as risadas que deixem as bochechas mais doloridas. Um ou outro carinho, um ou outro amor porque assim a vida ganha alguns novos tons e eu quero cor! Todas as cores do arco-íris, os verdes das florestas, os azuis do céu e do mar, a vida de todo o universo.
Por fim, eu quero um abraço e dormir sabendo que o alguém em quem eu penso também pensa em mim.

Todas as minhas criações, um dia, vão pro lixo. Meus filhos gritam, não os aguento mais dentro de mim, preciso escrever.

p.s.: eu não tô bêbada!

Mistureba

Ontem eu descobri que algumas coisas ficam melhores se não forem misturadas.
Por mais que eu queria juntar tudo, realmente, na mesma noite não dá pra consumir todas as bebidas do bar. As pernas não aguentam depois.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Uma das minhas inimigas

Distância estúpida.
TE ODEIO, tomara que você morra!
Que coisa chata ficar separando os otros ¬¬
Onde já se viu, deixar as pessoas que se gostam longe?
Distância, eu não te suporto! Some da minha vida, infeliz!
E pior, na hora que eu quero que você me separe de alguem, você não aparece né?
Só quando eu quero ficar perto.
Sem graça, desagradável.
Distância dolorida, estúpida, de merda!



A fé solúvel

É, me esqueci da luz da cozinha acesa
de fechar a geladeira
De limpar os pés,
Me esqueci Jesus!

De anotar os recados
Todas janelas abertas,
onde eu guardei a fé... em nós

Meu café em pó solúvel
Minha fé deu nó
Minha fé em pó solúvel

É... meu computador
Apagou minha memória
Meus textos da madrugada
Tudo o que eu já salvei


E o tanto que eu vou salvar
Das conversas sem pressa
Das mais bonitas mentiras

Hoje eu não vivo só... em paz
Hoje eu vivo em paz sozinho
Muitos passarão
Outros tantos passarinho...
muitos passarinhos
outros tantos passarinhos


Que o teu afeto me afetou é fato
Agora faça me um favor

Um favor... por favor

A razão é como uma equação
De matemática... tira a prática
De sermos... um pouco mais de nós!

Que o teu afeto me afetou é fato
Agora faça me um favor

Um favor... por favor

Na madrugada

De madrugada é bom escrever. O silêncio da noite inspira, a música tocando baixinho embala as palavras e nada mais, além da minha mãe vindo me chamar pra dormir e a luzinha do msn piscando, é capaz de me tirar da concentração necessária pra escrever alguma coisa decente. Nas últimas horas da noite, sai cada coisa linda, cada metáfora bem combinada, cada verso rico que nunca iam aparecer na luz do dia, com o sol ardendo nas minhas costas...
De madrugada é bom viver. Sair é bom, ir pra praia é mais gostoso! Caminhar de nas primeiras horas do dia, quando o sol ainda não deu as caras, é revigorante e as conversas mais longas, mais sérias e mais deliciosas que eu já tive aconteceram todas de madrugada. Quem fica falando sobre relacionamentos passados logo cedo? E contando piadas? Poucas horas antes do nascer do sol é que todos os gatos são pardos, os amores pegam fogo e o que há de existir de bom na vida, acontece...
Ultimamente, estou tendo muita vida nas minhas madrugadas, com uma companhia deliciosa e indispensável, mesmo que distante fisicamente. Em cada momento das nossas noites sem dormir, cheias de conversas, surgem novas idéias, velhas e renovadas risadas e nunca falta assunto. De madrugada não.
Que as caladas da noite, as madrugadas, as horas antes de o sol nascer continuem assim: inspiradoras, alegres e cheias de vida... a gente dorme mais feliz depois de passar acordado por elas!

sábado, 12 de janeiro de 2008

Personagem

Eu prometo pra mim mesma que vou parar de falar que vou parar de fumar. Quem sabe assim eu não paro? (ou um ou o outro)
Também vou parar de falar que vou fazer academia e emagrecer... e vou parar de me achar a solteirona da minha turma de amigas (apesar de isso ser um fato). E isso só acontece porque eu quero... e porque os caras que me aparecem são todos ridiculamente não-normais. Alguém comum está disponível, por favor?
Então, não te interessa meu nome, por enquanto. De qualquer forma, estou me apresentando,de modo geral: sou professora de matemática particular de duas meninas de 8 e 10 anos e em período integral eu trabalho numa agência de viagens... Ok, eu sou a dona da agência. Sou formada em violão clássico, gosto de compor algumas melodias, às vezes, mas sou péssima com versos. Só gosto de prosa e de prosear e de ler, apesar da matemática que é a paixão da minha vida!
Já conheci muitos lugares ótimos por causa da agência... e já me ferrei bastante por causa dessas viagens...
Estou, atualmente, tentando parar de fumar, desde o segundo trago que eu dei na vida há uns sete anos, quando eu tinha 21. Isso, façam as contas, eu tenho 28. Faço 30 em um ano e cinco meses e ainda não tenho planos de me casar, nem namorado. Alguma crise quanto a isso? Não SIM! Gostaria de me casar antes dos 30 e ter pelo menos um filho antes dos 35... Antes de morrer, são os planos atuais... Temos que nos adaptar à nossa realidade!
Vai que eu morra amanhã? Nunca se sabe! Vou morrer sem ter filhos, pra frustração das minhas tias que já me acham solteirona.
Morei na roça até os 19, quando decidi, tardeamente, fazer faculdade de turismo na capital... Em Belo Horizonte, oras por que não? Meu jeito caipira de falar mudou rapidinho nos primeiros dias de convivência com o pessoal da faculdade, quando eu descobri que meu R era indecente e o meu sotaque do interioooooorrr de Minas era ridículo. Fico horrorizada até hoje quando vou pra casa rever os parentes. Renegando as origens? Não, nunca! Apenas não gosto do jeito deles falarem, alguma coisa contra?
Depois da faculdade, me amiguei com o cara que pretendia abrir a agência...Ai Pedro... Fiquei louca por ele, até me acostumar a tê-lo por perto... Fomos morar juntos, eu tava trabalhando em outra agência e ganhava razoavelmente bem pra poder investir num negócio, junto com sócios, é claro.
Ele morreu, dois anos depois, num acidente de avião. Da TAM. Então, aos 24, eu estava solteira, com um pseudo-marido morto, sendo, portanto, uma pseudo-viúva, dona de uma agência de viagens em Belo Horizonte, fumante, com algumas poucas quatro amigas que saíam (e ainda saem) comigo nos finais de semana os quais começam às quintas-feiras, no bar do Zé, na esquina da casa da Flávia (uma delas).
Esse ano da morte do Pedro foi o pior, eu bebia e fumava demais, me tranquei em casa durante um mês, não atendia telefones e eu não podia aceitar que Deus tivesse tirado aquele cafajeste da minha vida! Até hoje acho injusto... e não acredito em Deus.

Muita informação? Nem tanto... informação vocês terão mais quando sair a história publicada em livro...ou em qualquer rascunho... ou no blog...Anyway! Assim que a Mariana conseguir escrever mais alguma coisa, sem tanta pressa para sair para encontrar-se com as amigas dela.
Aaah essa juventude!


p.s.: o q banhos demorados não rendem ham?

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Idéias, dúvidas e sugestões

O bom e o mal existem no ser humano, legal é aprender a lidar com isso e escolher o que é mais interessante ser... Lembrando sempre que bonzinhos e otimistas só se fodem! Tudo bem que, de qualquer forma, ser bom ou ser mal é relativo, assim como o feio e o belo (bom, tem feiuras que não são relativas, mas relevemos).
Se jogar num relacionamento é uma das coisas mais difíceis que uma pessoa pode fazer, apesar de a recompença ser ótima quando o resultado é positivo!
O amor, segundo Platão, só existe no mundo ideal. Quando ele chega no mundo Real, mistura-se com o ciúmes e a posse e deixa de ser amor...

As sem-razões do amor

Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça

e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no elipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.


Carlos Drummond d Andrade


Como eu poderia não me apaixonar, se você me olha desse jeito, me abraça do jeito certo? como eu poderia não comparar seu beijo quando me encontro em outros, se o seu é o melhor no qual já me perdi? como eu poderia não guardar a lembrança do seu perfume, se foi o seu cheiro que embalou vários sonhos meus?

As pessoas deveriam brigar menos e se abraçar mais.
Sentar menos na frente da tevê e conhecer mais lugares diferentes... Ver mais filmes e ler mais livros do que ficar perdendo tempo com brigas e implicâncias.
Eu deveria comer menos chocolate... vou acabar morrendo de diabetes ou gorda... ou os dois.

Idéia: Filme Elizabethtown
Dúvida: Como ainda não assistiu?
Sugestão: Assistir abraçado com alguém e se puder, viajar depois.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Lembranças II

Longa viagem de ônibus...
Senti cada hora que passou e me assustei com a velocidade que a distância de casa diminuiu... Ouvi muitas músicas, chorei com duas delas (chorei, não procurei esconder, todos viram, fingiram pena de mim não precisava, ali onde eu chorei qualquer um chorava...) e lembrei de tantas coisas!
Não é a toa que de novo esse post se chama lembranças...
Dos bons e dos ruins, há momentos que eu NUNCA vou esquecer:

Caminhar pela praia, de noite, sem ter noção do tempo ou do quanto já tinhamos andado, conversando sobre vários acontecimentos interessantes e relevantes das nossas vidas. Tudo contribuiu pra aquele momento ser do jeito que foi, o mar, o céu e principalmente, a companhia de um dos meus músicos preferidos. Além desse, as horas ouvindo as músicas no violão foram todas muito bem vindas!

Caminhar pela praia, agora de manhã, de mãos dadas, sem conversar sobre muita coisa, só aproveitando aquele solzinho gostoso do dia que tava começando... E todas as outras conversas logo cedo!

Passar noites e manhãs sendo impedida de dormir, só pela piada. E rir, muito, por coisas bobas, depois de ter longas e sérias conversas com um dos meus melhores amigos... E ainda, ficar mexendo e desmanchando todos os cachinhos da franja dele hahahaha

Dançar até perder o fôlego na DJ! E tomar café da manhã as 7 da manhã no Burguer King!

Andar pela cidade, ser apresentada a alguns lugares e ficar conversando sobre samba e outras banalidades com um amigo apaixonado pela batida do Carnaval... Aquele sábado vai ser memorável, fora todos os outros dias que passamos demonstrando o nosso grande ódio um pelo outro!

De madrugada, antes de o sol nascer, colocar em dia as notícias da noite de sábado com a minha anfitriã, atacar a torta de frango, dar risada e deitar quando o dia já estava claro...

E o último, mas não menos importante, ir pra rodoviária bagunçando no carro, dar mil abraços, dar mil tchaus e ver, de dentro do onibus, os meus três amigos mais queridos batendo palmas quando o ônibus começou a sair. Esse foi o golpe mais baixo q eu já recebi na vida, pra começar a chorar...



Mesmo esse sendo o post mais gay da minha vida, (eu sou gay mesmo, alguma coisa cotra?) é verdade! Essa viagem serviu pra eu confirmar uma coisa q eu já tinha certeza antes e que é uma garantia pro Brancatelli não ter medo de a gente se distanciar: esses amigos são algumas das melhores pessoas que eu conheço.
Obrigada pra minha própria cara de pau!

sábado, 5 de janeiro de 2008

Lembranças.

Eu tenho mil coisas pra falar, tantas que estou com sérias dúvidas sobre qual vai ser a primeira!
Não to a fim de falar muito sobre nada, nem sobre coisas que se relacionem com fim e começo de ano e blablabla. Não nesse post, já que isso vai ser assunto de outros...
Então... acabaram as férias de internet, muitos estudos me aguardam pra semana que vem e muitas ótimas lindas e deliciosas lembranças estão comigo dos ultimos dias.
Boa! vou falar das lembranças!
Quer coisa mais gostosa do que ter momentos bons pra guardar e relembrar sempre?
Não vou dar detalhes, mas os ultimos dias foram especialmente bons!
Em várias ocasiões eu quis que o tempo parasse, pra poder aproveitar mais ou ficar por ali mesmo, já que nada mais importava... As lembranças que eu carrego comigo, agora, são algumas das melhores que eu já tive, inesquecíveis!

Tomara que eu possa reviver esses momentos de novo, logo!

:*