sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Ao som de 22-11, saiu isso ae.

As vezes a gente acaba conhecendo alguém. Bom, a gente sempre acaba conhecendo alguém. Mas as vezes, esse alguem mexe com a gente de um jeito diferente. Primeiro a gente acha que é só um grande carinho, por causa de uma linda amizade que tá aí começando.
Então, a gente pega e dá valor pra essa amizade. Entre brincadeiras e conversas sérias, a gente conversa todos os dias com essa pessoa. Todos os dias e faz uma falta enorme quando não dá tempo de conversar ou os compromissos impedem de se encontrar.
Aí, eu não me lembro muito bem quando foi a gente começa a pensar mais nessa pessoa, e por mais que pareça idiota, dá mais vontade de ficar perto... De poder ouvir a voz, conversar mais, dar risada juntos... Começa a dar mais vontade de ver, de ganhar o abraço, de ver as fotos. Todas as piadas são engraçadíssimas, todos os trabalhos importantíssimos e qualquer outra paquera que apareça dá uma insegurança enorme, um medo de cair o mundo se a pessoa começar a namorar e não for com a gente.
Opa, namorar com a gente? De onde surgiu isso? Q vontade do nada é essa? E engraçado que as vezes a pessoa acaba respondendo essa vontade, o que faz iludir mais ainda. Apesar de que viver iludido é muito mais fácil, livre e criativo... Dureza é quando a realidade chama pra voltar.
E nisso, as coisas não são bem assim.

No mundo real, a gente tem outras vidas, outras coisas e tarefas. Fora da vida iludida que é mais fácil de ter, a gente mudaria o mundo pra ficar com essa pessoa... Infelizmente, Na crua e dura rotina real, não dá mais pra se iludir e a gente fica sabendo o que a pessoa não quer com a gente.



p.s.: 22-11, O Teatro Mágico. (Sempre embalando e encantando meus posts e os meus dias...)

2 comentários:

Renatinha disse...

Música que acabou de tocar aqui "não que eu goste da ilusão, antes ela à solidão".


Sei exatamente como é esse sentimento...mas acredito que ele passa.

Tchelo disse...

Ahhh, que bonito. =)